A facção criminosa, intitulada Primeiro Comando da Capital (PCC), ‘perdeu’ membros nesta segunda-feira (29). Isso porque um núcleo familiar, investigado desde 2018, tem atuação direta na integração da organização que articulou o sequestro de familiares da juíza titular da Vara de Execuções Penais (VEP-DF), Leila Cury. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realiza a operação durante todo o dia.
No geral, cerca de 12 mandados de busca e apreensão compõem a “Operação Sicário”, em regiões como Brazlândia, Samambaia, Riacho Fundo e Monte Alto (GO), bem como 12 ordens de prisão. No meio dos alvos estão 11 integrantes do PCC e um do Comando Vermelho (CV).
Um aspecto singular dessa operação é que alguns deles havia sido condenados e cumprem pena no complexo penitenciário da Papuda. Walter Pereira de Lima Júnior, também chamado de “Waltinho”, é um dos alvos, que está na Penitenciária do Distrito Federal (PDF) I, após receber sentença de 58 anos de prisão.
No ano de 2015, ele foi condenado por participar de, no mínimo, 22 explosões de caixas eletrônicos na capital do país. Pouco menos de três anos depois, as autoridades interceptaram uma carta assinada por Walter. Ele participava da trama do sequestro de um integrante da família da juíza Leila Cury, como forma de coagi-la a expedir alvarás de soltura de presos ligados ao PCC.
Já as buscas nos presídios foram cumpridas apoiadas pela Polícia Penal do Distrito Federal, tanto na Papuda quanto no Presídio Feminino, no Gama. As investigações começaram há dois meses, com a prisão de um integrante do PCC responsável pelo recrutamento de novos faccionados.
Um dos recrutados é o filho de Waltinho, identificado como Gabriel dos Santos Lima. Ao receber o ‘batismo’ do pai, ele comentou com a companheira que entrou para a maior facção criminosa do país e precisava mostrar poder à população de Brazlândia. O casal foi preso na primeira fase da Operação Sicário, em 15 de março último.
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