O homem que foi filmado destruindo o relógio de Balthazar Martinot, trazido ao Brasil em 1808 pelo então regente Dom João VI foi identificado. O homem vestia uma camisa em alusão a Jair Bolsonaro (PL) quando puxou o relógio contra o chão.
Toda a ação foi registrada pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto. O programa Fantástico, da TV Globo, localizou um parente dele, que afirma ter o identificado quando viu a cena do ataque ao relógio.
O vândalo se chama Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos. Ele mora na cidade de Catalão, a cerca de 260 km da capital de Goiás.
O Ministério da Justiça também confirmou a identificação e informa que ele é considerado foragido. Além disso, a Polícia Civil de Goiás diz que chegou a levantar informações sobre Antônio Cláudio a partir de denúncias anônimas.
A cidade de Catalão, no interior de Goiás, com 113 mil habitantes, não fala em outra coisa a não ser sobre a identidade do homem que aparece nas câmeras de segurança do Palácio do Planalto jogando no chão o relógio de Dom João VI, durante a invasão golpista do dia 8 de janeiro.
Uma equipe de reportagem de O Globo esteve no local onde o suspeito morava antes de sumir do mapa e entrevistou algumas pessoas. Elas garantem se tratar do mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos.
Uma das testemunhas é a própria irmã do homem que destruiu o relógio. Ela evitou dar mais detalhes do rapaz e disse que está "muito triste" e "preocupada" com a situação.
"Fiquei sabendo que era ele mesmo pela reportagem (do Fantástico, da TV GLOBO), que eu vi que era ele. Eu queria até saber notícias de onde ele está. A gente acaba ficando preocupada. Pelas atitudes dele, eu vi que o que ele fez é muito errado. Mas estou preocupada porque não sei se ele foi preso e onde está", afirmou Rosinaline Alves Ferreira.
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