A polícia cumpriu mandado de prisão contra Hilton Kleber Alves de Oliveira, 51 anos, pelo crime de estupro de vulneráveis. O caso envolveu duas menores de conhecidas pessoas da cidade de Afogados da Ingazeira, no Sertão pernambucano, um empresário e um profissional de família ligada a transporte alternativo.
O caso corria em segredo de justiça e foi registrado em 2013. Ele foi condenado em primeira instância no ano seguinte, 2014, mas recorreu e buscou mecanismos para adiar a decisão.
Ontem, a punição de 11 anos e oito meses de reclusão em regime fechado foi cumprida. Ele foi localizado por uma equipe de policiais civis e militares, preso e levado à uma cela na Delegacia de Polícia na cidade. Ele será levado ao presídio Brito Alves, de Arcoverde, após Audiência de Custódia.
No ano do crime, Hilton chegou a ser detido, mas foi liberado. A notícia da prisão pelo blog Nill Júnior gerou um caso de censura. E via ofício. Em 2014, ao noticiar a uma prisão na região do Pajeú, fruto de trabalho investigativo da Polícia Civil, o blog foi alvo do condenável expediente.
A Juiza Clenya Pereira de Medeiros solicitou via ofício que o blog retirasse imediatamente o conteúdo da matéria “sob pena de responsabilização nos termos da Lei”, assim como mais dois veículos.
A prática de censura, ao cercear conteúdo de matéria jornalística, notificando fato real, foi muito criticada por órgãos de defesa da liberdade de expressão à época.
“Ela agiu de ofício, o que não poderia fazer, e agravou a censura”, disse um especialista à época.
Nomes respeitados do jornalismo pernambucano como Ivan Maurício, Evaldo Costa e tantos outros jornalistas vítimas de regimes de exceção e defensores da liberdade de imprensa, assim como entidades, hipotecaram solidariedade.
Foi pior, porque a repercussão sobre “o que se queria proibir” da juíza, só aumentou a curiosidade e repercussão do episódio.
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