Não deixa de trazer informações policiais, mas evita dar um tom que exponha exageradamente. Noticiar suicídios, por exemplo, estimula outros.
E respeita quem tem ou quem mudou para esse perfil por acessos ou likes. Mas, espetacularizar violência gera violência.
Só que é impossível não se ater à tragedia familiar de Patos, que repercute em nossa região.
O policial militar Sargento Benedito Silva, conhecido por Bené, baleado em casa, confirmou que o próprio filho, um adolescente de 14 anos, atirou na mãe, no irmão de sete anos e depois no pai.
O crime ocorreu na tarde deste sábado (19), por volta das 15h, na Rua Oscar Torres, no Bairro da Maternidade, em Patos.
O motivo? O adolescente teve mais cedo uma desavença com o pai por conta de jogos de vídeo game conhecido por Roblox.
Roblox é um jogo para multijogadores baseado em mundo aberto, multiplataforma e simulação do multiverso, que permite a criação de mundos virtuais chamadas de experiências dentro da plataforma onde todos os outros jogadores podem interagir com essa experiência também.
Aparentemente, o pai quis proibir ou impor horários dado o vício do filho por horas no jogo. Ou seja, a imposição do não de um pai para o filho adolescente pode ter gerado a revolta que o fez atirar contra a própria família por vingança.
Apesar da mobilização de viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), não havia o que ser feito: mãe e filho de sete anos foram mortos com tiros na cabeça. O pai foi alvejado com um tiro no peito e, socorrido, tem quadro de relativa estabilidade, apesar da gravidade, a ponto de contar o que houve.
O jovem filho do casal foi apreendido e está sendo acompanhado. Deve responder com base no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O tema, sem entrar na dor específica dessa família, levanta como estamos criando nossos filhos na geração dos games, em que o presente de uma criança que viraliza é um smartphone. O uso do aparelho até coloca alguns pais na zona de conforto, enquanto crianças são expostas a esse equipamento que interfere na mente até de adultos e “cria” nossos filhos.
E o poder do não perde força diante da permissividade perigosa do sim pra tudo. Isso sem falar no fator social, onde crianças crescem sem referências famíliares. Se há dificuldade com ela, a família, imagine sem. A sociedade está ainda mais doente.
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