Se a popularidade de Jair Bolsonaro nas pesquisas segue baixa, nas redes sociais o panorama é diferente e pode apontar um cenário mais otimista. Desde antes da campanha de 2018 com um investimento forte na internet, hoje o chefe do Executivo pode se vangloriar de ter mais seguidores do que todos os seus prováveis adversários no próximo ano, juntos.
Com 46,1 milhões de seguidores, somando todas as redes sociais e plataformas, Bolsonaro lidera com folga esse ranking. Logo atrás, vem o ex-presidente Lula, com 10,7 milhões, número também maior que a soma dos outros possíveis postulantes.
Sergio Moro (Podemos), tem 5,8 milhões; João Doria (PSDB) tem 5,1 milhões; Ciro Gomes (PDT) tem 3,4 milhões e Eduardo Leite (PSDB) tem 1,1 milhões de seguidores.
Já com este foco, Bolsonaro chegou em 2018 à frente de todos os outros nomes e não dá sinais de que pretende mudar a estratégia.
Prestes de entrar no seu último ano de mandato e com uma trajetória de desgaste com a China, o presidente cedeu e criou uma conta no Tik Tok.
O seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em outro momento, chegou a pedir o banimento da plataforma, considerado o aplicativo favorito dos jovens, segundo informações do Metropoles.
O pesquisador Paulo Rená da Silva Santarém, do grupo Cultura & Digital & Democracia, explica que apesar da quantidade de seguidores, isso não reflete diretamente em seu apoio popular. Ele alerta também para a existência de milhares de usuários robôs, que também ajudam na soma final. O próprio empenho do presidente em se fazer presente nas redes, provoca essa onda de fama no meio digital.
“Como a base de Bolsonaro é bem coesa e usa muito o recurso das redes sociais, é possível que ele tenha mais redundância do que os adversários [...] Além disso, não sabemos a quantidade de perfis inautênticos. Sabemos que existem, mas não a porcentagem. E não sabemos também quantos dos seguidores são efetivamente eleitores. Há crianças e adolescentes, há pessoas que se mudaram para o exterior e podem não se inscrever para votar. Enfim, há uma série de poréns, mas eles não chegam a afetar o fato de que Bolsonaro está à frente de seus adversários na estratégia digital”, conclui Santarém.
Fonte - Agência Brasil
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