O procurador da República aposentado Carlos Fernando dos Santos Lima coordenou a força-tarefa da operação Lava-Jato entre 2014 e 2018. Ele fez diversas críticas às ações de Jair Bolsonaro à frente da presidência.
De acordo com Lima, não há compromisso do presidente com o combate à corrupção: “Eu já estava engasgado com Bolsonaro desde o episódio do Coaf, porque tenho uma consideração enorme pelo Roberto Leonel (ex-presidente do Coaf) e achei que a condução daquele episódio já mostrava que não havia um compromisso (do presidente) com o combate à corrupção. O compromisso ali era a proteção aos filhos, não é?”, comenta.
Para o ex-coordenador da Lava-Jato, o jeito radical com que Bolsonaro conduz o Brasil e o interesse em ter acesso direto a informações da Polícia Federal revelam uma má intenção. "O presidente radicalizou num sentido que só pode significar que ele está imbuído de má intenção, que é o poder político tomar conhecimento de informações de investigações criminais", aponta.
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