A queda no número de empregos formais tem atingido diretamente as operadoras de planos de saúde. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nos últimos cinco anos, só em Pernambuco, 160 mil pessoas deixaram de ter a cobertura dos planos de saúde.
No Brasil, o número de pessoas que abriram mão do plano de saúde já chega a 3 milhões. Cerca de 60% dos contratos de planos de saúde hoje são empresariais, um tipo de benefício oferecido pela empresa ao seu empregado. O dado é da Fenasaúde, entidade que reúne 15 operadoras de planos privados. Juntas, atendem 26 milhões de pessoas.
Enquanto a economia do País não se regenera o suficiente para que se recuperem as perdas do setor, as operadoras estão buscando novos formatos de produtos mais acessíveis para os usuários e sustentáveis para as empresas. O principal deles seria a volta dos planos individuais, que hoje respondem por apenas 20% dos contratos ativos. Praticamente não há mais operadoras que ofereçam esse tipo de plano. “Hoje os planos individuais não são mais ofertados porque os reajustes autorizados pela ANS não cobrem o aumento dos custos. Produto que não se paga com o preço pelo qual pode ser cobrado não se sustenta”, afirmou, em nota, a Fenasaúde.
Fonte - Jornal do Commercio
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