O advogado do PT, Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, é suspeito de ter recebido R$ 1,5 milhão da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) contra uma portaria do Ministério da Justiça, assinada pelo ministro Sergio Moro.
A informação foi divulgada pela revista Veja, nesta segunda-feira (07). Segundo a publicação, o suposto pagamento foi citado em uma mensagem via aplicativo WhatsApp, no celular de Décio Gouveia Luiz, conhecido como “Português”, que foi preso no Rio de Janeiro, em agosto desse ano.
Por conta desta mensagem, a Polícia Civil pedirá à Justiça de São Paulo a quebra dos sigilos bancário e fiscal do advogado.
Em nota, o PT afirmou à Veja que desconhece qualquer suposta relação entre o advogado e organizações criminosas. A sigla disse ainda que “o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sério Moro estão juntos em mais uma armação contra o PT para desviar o foco de suas notórias ligações com milicianos e outros agentes do crime que este governo protege”.
“Repudiamos qualquer tentativa de associar o PT ao crime e tomaremos todas as medidas contra quem fizer tal associação caluniosa”, garantiu o partido.
Fonte - Agência Senado
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