Com menos dinheiro no bolso por conta da crise, o brasileiro está cortando o número de refeições feitas fora de casa. É o que mostra uma pesquisa da consultoria GS&MD. Segundo o levantamento, de janeiro a março deste ano, 3,5 bilhões de refeições foram feitas em restaurantes e lanchonetes no país – 100 milhões a menos que no primeiro trimestre de 2016. “O emprego e a renda têm impacto importante nessa redução de tráfego, o consumidor está adotando um comportamento mais racional”, avalia Eduardo Yamashita, diretor de inteligência de Mercado da GS&MD, responsável pelo estudo.
O número de trabalhadores desempregados chegou a 14,2 milhões nos três primeiros meses do ano, um índice de 13,7%, segundo o IBGE. Por outro lado, o valor médio que cada consumidor gastou com alimentação na rua cresceu de R$ 12,60 para R$ 13,80 do primeiro trimestre de 2016 para o deste ano, o que fez com que o faturamento do setor saltasse de R$ 45,4 bilhões para R$ 48,4 bilhões na mesma comparação. “Mas 80% desse aumento é decorrente de pressão inflacionária, o restante é o restaurante conseguindo acertar mais nas promoções para o cliente”, pondera Yamashita.
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