O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (11) que teve lucro líquido de R$ 2,465 bilhões no segundo trimestre de 2016, depois de atingir ganhos de R$ 3,008 bilhões no mesmo período do ano anterior: uma queda de 18%. Já em relação aos três meses anteriores, o lucro da instituição aumentou 4,5%. Naquele período, os ganhos chegaram a R$ 2,359 bilhões.
No primeiro semestre do ano, o lucro somou R$ 4,824 bilhões e caiu 45,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O banco cortou a projeção para o crescimento de sua carteira de crédito ampliada neste ano para o intervalo de queda de 2% a alta de 1%. A previsão anterior era de expansão entre 3% e 6%.
O corte na projeção para os empréstimos ocorreu por conta de redução na expectativa para os financiamentos à pessoa jurídica para queda de 10 a 6% ante estimativa anterior de crescimento de 1 a 4% neste ano.
Já a expectativa para crescimento da margem financeira bruta passou de 7 a 11% anteriormente para 11 a 15%. No segundo trimestre, houve expansão de 17,5% sobre um ano antes, a R$ 14,633 bilhões.
Inadimplência
A queda no lucro do segundo trimestre veio com crescimento na provisão para perdas com empréstimos, que disparou 59,5% sobre um ano antes, a R$ 8,277 bilhões. A linha também cresceu 9,5% sobre os três primeiros meses deste ano.
A queda no lucro do segundo trimestre veio com crescimento na provisão para perdas com empréstimos, que disparou 59,5% sobre um ano antes, a R$ 8,277 bilhões. A linha também cresceu 9,5% sobre os três primeiros meses deste ano.
O aumento na provisão ocorreu com expansão no índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias, que subiu de 2,6% no primeiro trimestre para 3,27% no final de junho, ficando acima dos 1,89% de um ano antes.
O Banco do Brasil elevou em 12,8% as receitas com tarifas por serviços prestados, que atingiram R$ 6,063 bilhões no segundo trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre, as receitas desta linha subiram 9,1%. O ganho com tarifas ajudou a elevar as receitas operacionais totais de produto bancário em 13,5%, a R$ 23,687 bilhões.
As despesas operacionais, porém, subiram 12,2% na comparação anual, para R$ 13,010 bilhões, avançando 2,7% sobre os três primeiros meses do ano.
Fonte: G1
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