O número de municípios em situação de seca extrema foi ampliado em Pernambuco. A situação já atinge mais de 80% do território do Estado, levando a um racionamento ainda maior no abastecimento de água em polos do Sertão e do Agreste. De acordo com relatório da Agência Pernambucana de Aguas e Clima (Apac), a estiagem na quadra chuvosa, entre março e julho, é a responsável pelo clima mais severo. A situação pode se estender até o mês de novembro. Em Caruaru, o arrocho nas torneiras já tem início na próxima semana, com a extensão do rodízio de abastecimento. Com o novo calendário, bairros inteiros devem ficar até 12 dias sem água.
“O aumento no índice pluviométrico registrado em janeiro, por exemplo, não conseguiu se repetir nos meses subsequentes. O São Francisco foi a macrorregião que assinalou as marcas mais baixas, com números caindo pela metade. O tempo firme e as altas temperaturas também prevaleceram nos demais polígonos”, explicou o diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora. Segundo o gestor, no entanto, a esperança é lançada para o início do próximo ciclo. “Temos percebido um enfraquecimento no fenômeno El Niño, que castiga todo o Nordeste. É algo que deve resultar em mais chuvas entre dezembro e fevereiro”, ressaltou.
Por meio do documento intitulado de Mapa da Seca, cerca de 150 dos 184 municípios do Estado se mostram atingidos. Cidades como Afogados da Ingazeira, Tabira e Triunfo passaram a figurar na lista. Em comparativo com o mês de abril, ponto de partida do período chuvoso, a baixa nas precipitações assinalou cerca de 20%. “Vivemos a pior seca dos últimos 50 anos, o que deve continuar nos trazendo consequências para a economia local e para os reservatórios. A expectativa é pelo surgimento de outro fenômeno, o La Niña, com o
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resfriamento das águas do oceano Pacífico”, destacou Asfora. Uma das ações anunciadas para conter a crise hídrica é a construção da adutora de Pirangi, em Catende, com previsão para o início de 2017.
resfriamento das águas do oceano Pacífico”, destacou Asfora. Uma das ações anunciadas para conter a crise hídrica é a construção da adutora de Pirangi, em Catende, com previsão para o início de 2017.
Baixa
A barragem de Jucazinho, localiza`da em Surubim, no Agreste, já registra um quadro de pré-colapso, operando com apenas 0,36% de sua capacidade. A marca corresponde a 1,2 milhão dos 327 milhões de armazenamento. Diante do cenário, a Compesa vai alterar o calendário de abastecimento em Caruaru, principal município da região. O novo esquema entra em vigor a partir do dia 28. De acordo com o diretor Regional do Interior, Marconi de Azevedo, o racionamento salta de oito para 12 dias sem água, com apenas quatro dias com o líquido nas torneiras.
A barragem de Jucazinho, localiza`da em Surubim, no Agreste, já registra um quadro de pré-colapso, operando com apenas 0,36% de sua capacidade. A marca corresponde a 1,2 milhão dos 327 milhões de armazenamento. Diante do cenário, a Compesa vai alterar o calendário de abastecimento em Caruaru, principal município da região. O novo esquema entra em vigor a partir do dia 28. De acordo com o diretor Regional do Interior, Marconi de Azevedo, o racionamento salta de oito para 12 dias sem água, com apenas quatro dias com o líquido nas torneiras.
“Retiramos a cidade Santa Cruz do Capibaribe, responsável pela maior fatia entre as 12 que dependiam do Jucazinho. Esta passa para o sistema do Prata e ganharemos um pequeno fôlego até que a chuva apareça”, explicou. A previsão da companhia é de que o reservatório sustente até o mês de outubro.
Segundo a gerente do Agreste Central, Nyadja Menezes, ajustes podem ser necessários. “Os primeiros 30 dias serão essenciais para avaliar a necessidade de reforços ou deslocamentos. Os bairros que tiverem mais dificuldades serão beneficiados com carros-pipa”, assegurou. A cidade permanece com o abastecimento dividido por quatro setores.
Fonte: BRT
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