Numa projeção para o período entre 2041 e 2070, a temperatura do Recife pode aumentar em 1,9 grau Celsius, e que haja um total de 53 dias sem chuvas consecutivos na cidade. É uma das conclusões de um estudo apresentado agora há pouco pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, e que mostra o índice de vulnerabilidade às mudanças climáticas no Brasil.
O trabalho foi iniciado em outubro de 2014 e consiste em um mapeamento de como os municípios brasileiros podem (ou não) lidar com as mudanças no clima. Os pesquisadores utilizaram georreferenciamento das cidades e indicadores que variam da cobertura florestal à ocorrência de enchentes, passando pela incidência de doenças como dengue, malária e leptospirose e informações socioeconômicas da população. “O índice de vulnerabilidade é medido pela junção de todos esses dados e da estrutura que cada município combater os problemas”, afirma o pesquisador Ulisses Confalonieri, na Fiocruz, coordenador da pesquisa.
Outro resultado da pesquisa foi a criação de um software, batizado de Índice Municipal de Vulnerabilidade. Ele será utilizado, em caráter experimental, em seis Estados: Pernambuco, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Amazonas. “A ferramenta será disponibilizada aos governos, e os servidores, treinados para continuar o mapeamento da vulnerabilidade em cada município”, completa Confalonieri.
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