O desafio de reduzir o sofrimento dos pacientes com chikugunya

A Secretaria de Saúde do Recife lançou ontem, no auditório do Banco Central, o Protocolo de Manejo da Dor na Chikugunya. O objetivo é padronizar o tratamento dos pacientes. Cerca de 400 profissionais receberam treinamento para seguir esses parâmetros, no intuito de reduzir o sofrimento, tornar os procedimentos mais eficientes e evitar a automedicação.

A chikungunya é uma das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, juntamente com a dengue e o zika vírus. Os sintomas são, em grande parte, comuns às enfermidades, como febre, dor de cabeça e indisposição. Mas a chikungunya também é caracterizada pela inflamação das articulações. As dores podem se prolongar por meses, prejudicando a qualidade de vida do paciente, que geralmente passa a sofrer limitação de movimentos.
O protocolo foi elaborado a partir dos padrões em dicussão pelo Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (Opas). Quando o paciente está sendo atendido, é realizado um questionário relacionado ao quadro, com perguntas voltadas a descobrir o estágio da doença e o nível de dor.