Mesmo com a suspensão da sua posse na Casa Civil do governo Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou a ofensiva junto a deputados e senadores do PT e de siglas aliadas a fim de angariar apoio suficiente para barrar o processo de impeachment da presidente da República, deflagrado nesta quinta-feira (17).
Horas depois de ter sido empossado no cargo, Lula passou parte da tarde fazendo telefonemas para pedir a parlamentares que convençam, principalmente, deputados que ainda sejam aliados do governo mas que podem, eventualmente, aderir ao impeachment a permanecer apoiando a continuidade do mandato da presidente.
O assunto é tratado como prioridade por Lula, que voltou ao Palácio do Planalto como uma última cartada do governo para tentar salvar o governo Dilma.
Em uma sessão tumultuada, o plenário da Câmara aprovou nesta quinta, por 433 votos contra 1, a lista dos 65 deputados que irão compor a comissão especial para discutir o pedido de impeachment. Ao todo, 24 partidos indicaram deputados para a comissão, na proporção do tamanho de suas bancadas na Câmara.
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