A ideia do governo de
usar uma parte da multa doFundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)como
garantia aos empréstimos consignados, em caso de demissão – como defendeu nesta
sexta-feira (22) em Davos (Suíça) o ministro da Fazenda,Nelson Barbosa - é
prejudicial aos trabalhadores e só beneficia os bancos. A avaliação é de Luigi
Nese, representante dos patrões no conselho curador do FGTS, órgão que aprova
os investimentos do fundo.
“Os banqueiros estão preocupados com o aumento
das demissões. Com certeza aumentará a inadimplência do consignado, como
consequência do fechamento de 1,5 milhão de vagas formais em 2015 e da mesma
quantidade, praticamente, neste ano”, afirmou ao jornal “O Estado de S. Paulo”.
“Tem que perguntar ao trabalhador se ele aceita isso. Se fosse eu, não
concordaria”, complementou
Para Nese, presidente da
Confederação Nacional de Serviços (CNS), a sugestão dos bancos só atende aos
interesses do sistema financeiro. “O banco simplesmente vai aumentar sua
garantia. Nada garante que a operação será mais barata. Acho que já são
extorsivos os juros cobrados no consignado, já que os bancos têm a garantia do
desconto em folha de pagamento”, disse.
Comentários
Postar um comentário
Regras básicas para Publicação de Comentário
Não será aceita as seguintes linguagens: Que
Sejam obscenos ou de linguagem erótica e grosseira,Violem direitos
autorais, Propagandas a si próprio ou a terceiros, Demonstrem
racismo violência ódio ou promovam qualquer tipo
de preconceito contra segundos e terceiros, Estimulem a violência
e ataque ao próximo, Spam, Links,
e Nicks Sociais maliciosos ou não,Sejam
falsos ou infundados ou até de má intenção, Que
não sejam pertinentes ao assunto da matéria,Criticas
sugestões, ou contato não serão postados aqui apenas em nosso
formulário de contato, Fique bem claro que os comentários aqui
postados, são de inteira responsabilidade
de seus autores, publicadores e divulgadores.