A maior preocupação do paciente com câncer de mama e de seus familiares deveria ser a luta pela cura da doença. Direcionar as energias e atenções para o tratamento, a recuperação e o bem-estar da mulher. Mas associado ao desgaste trazido pela doença, o paciente e seus familiares muitas vezes precisam enfrentar outro mal tão temível quanto o câncer: a burocracia do setor de serviços ligados à saúde, que nega ao paciente o cumprimento de seus direitos.
De acordo com a advogada Diana Câmara, a judicialização da saúde tem garantido a manutenção de benefícios básicos, muitas vezes negligenciados tanto por operadores de planos de saúde quanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Direito à quimioterapia oral, medicamentos, reconstituição mamária e anestesia, por exemplo, são garantidos por leis nem sempre cumpridas. Tudo isso torna o que já é difícil ainda pior.
De liminar em liminar, o sentimento de impotência diante da burocracia leva as famílias a preferir vender o que têm e a se endividar para ganhar tempo e impedir o avanço da doença, do que perder tempo aguardando decisão judicial.
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