As desonerações de tributos concedidas pela
presidente Dilma Rousseff desde que assumiu o cargo, em 2011, devem somar R$
458 bilhões até o final do seu mandato. Prática adotada pelo governo de Luiz
Inácio Lula da Silva em 2008, a redução de impostos da indústria para estimular
o crescimento do país aumentou vertiginosamente com ao longo do governo
petista.
Cálculos feitos por auditores da Receita Federal com
base em dados públicos, feitos a pedido da Folha de S. Paulo, apontam que em
2011 a renúncia fiscal era de R$ 3,36 bilhões. Somente em 2015, o governo
deixou de arrecadar R$ 104,7 bilhões. Estimativas do Ministério da Fazenda
apontam que, no governo Lula, os acordos de desoneração somaram R$ 43,5
bilhões.
O valor concedido por Dilma é quase dez vezes este
valor. Segundo a Folha, o benefício foi concedido para produção de automóveis,
queijo do reino, móveis e até aplicações financeiras. Se todas as renúncias fiscais
concedidas continuassem a valer até 2018, quando Dilma deixa o poder, o valor
não arrecadado seria de até R$ 483 bilhões. Porém, com a crise econômica, o
governo decidiu reverter parte das medidas. Caso as previsões estejam certas, o
valor que o governo deixou de obter para os cofres públicos será equivalente à
manutenção do programa Bolsa Família por 17 anos.
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