Vendas no comércio fecham 2014 com alta de 2,2%, diz IBGE

VARIAÇÃO EM 12 MESES
em %
-3,79,24,86,29,79,15,910,96,78,44,32,2Ano 2003Ano 2004Ano 2005Ano 2006Ano 2007Ano 2008Ano 2009Ano 2010Ano 2011Ano 2012Ano 2013Ano 2014-5-2,502,557,51012,5
Fonte: IBGE
As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 2,2% em 2014, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O avanço é o menor desde 2003, quando o setor mostrou queda de 3,7%.
O resultado, apesar de positivo, também foi quase a metade do registrado em 2013. No ano anterior, a alta havia sido de 4,3%.
Em dezembro de 2014, segundo o IBGE, as vendas do varejo caíram 2,6% frente novembro – a primeira queda após quatro meses seguidos de expansão. Na comparação com o último mês de 2013, houve uma alta modesta, de 0,3%.
O que puxou o crescimento do varejo - porque tem peso maior - foram as vendas das lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos. A alta foi de 7,9% em relação ao ano anterior. "A diversidade de itens comercializados neste segmento favorece o desempenho das vendas no período natalino", diz o IBGE, em nota.
Também contribuiu com desempenho do varejo as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com alta de 9%. "A variação de preços de medicamentos abaixo do índice geral do IPCA e o caráter de uso essencial de seus produtos são os principais fatores explicativos do desempenho do segmento acima da média geral do varejo".
A atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve aumento de 1,3% nas vendas.
"O declínio da taxa de crescimento em relação ao ano passado, quando o aumento foi de 1,9% em relação a 2012, pode ser explicado pela desaceleração do crescimento da massa real de rendimento, com taxa de variação de 1,4% em 2014, contra os 2,4% de 2013", segundo a Pesquisa Mensal de Emprego.
Cresceram ainda as vendas dos setores de combustíveis e lubrificantes (2,6%) e de móveis e eletrodomésticos (0,6%).
Caíram as vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-1,7%), tecidos, vestuário e calçados (-1,1%), além de livros, jornais, revistas e papelaria, (-7,7%).
Fonte - G1

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