Foto: Iano Andrade/CB/D.A. Press
O governador e virtual candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB),
adiou para amanhã o encontro que terá com a cúpula nacional da sigla, no
Recife, para discutir a conjuntura eleitoral deste ano. A dificuldade
de entendimento no partido para fechar alianças em alguns estados têm
preocupado o socialista. Nos principais deles, os entraves são impostos
pela ex-senadora Marina Silva, da Rede.
As maiores dificuldades de entendimento estão em São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro, locais onde Marina apresenta discordâncias em relação aos arranjos em curso. Alianças pontuais com tucanos e democratas têm incomodado a ex-verde e defensora da nova política. Eduardo, para evitar especulações, tem dito reiteradas vezes que todos os casos serão solucionados e que não há divergências em 20 estados.
A construção de alianças nos principais estados tem ganhado atenção especial de Eduardo Campos, que ainda é pouco conhecido no país. Por isso, além dos integrantes do núcleo duro do partido, foram convocados para o encontro dirigentes socialistas dos seis maiores estados. Ele quer fazer uma avaliação minuciosa da situação vivida pela sigla em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio e Paraná.
A situação mais complicada é a de São Paulo, onde o deputado federal Márcio França, muito próximo a Eduardo, costurava uma aliança com os tucanos para a reeleição do governador Geraldo Alckmin. Um quadro não aceito por Marina Silva. A ex-senadora queria que a deputada federal Luíza Erundina representasse a sigla na disputa, mas ela não aceitou.
Atualmente o PSB comanda os estados de Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo, Piauí e Amapá. Em todos eles, a sigla pretende lançar candidatura própria. O partido também pretende disputar em faixa própria nos estados de Goiás, Tocantins, Roraima, Bahia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A construção dos palanques regionais, por isso, tem ganhado atenção especial nas discussões do partido.
Pernambuco
Apesar das expectativas geradas nos últimos dias, dirigentes socialistas e integrantes do governo negam que saia ainda esta semana a definição sobre o nome que deverá disputar a sucessão estadual com o apoio do PSB. Os nomes mais cotados são os dos secretários estaduais Tadeu Alencar (Casa Civil) e Paulo Câmara (Fazenda). Outro que corre por fora é o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho.
A movimentação dos cotados fez com que o secretário de Comunicação do estado, Evaldo Costa, divulgasse uma nota negando que o assunto esteja sendo discutido.
Saiba mais
Saiba quem compõe o “núcleo duro” do PSB
As maiores dificuldades de entendimento estão em São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro, locais onde Marina apresenta discordâncias em relação aos arranjos em curso. Alianças pontuais com tucanos e democratas têm incomodado a ex-verde e defensora da nova política. Eduardo, para evitar especulações, tem dito reiteradas vezes que todos os casos serão solucionados e que não há divergências em 20 estados.
A construção de alianças nos principais estados tem ganhado atenção especial de Eduardo Campos, que ainda é pouco conhecido no país. Por isso, além dos integrantes do núcleo duro do partido, foram convocados para o encontro dirigentes socialistas dos seis maiores estados. Ele quer fazer uma avaliação minuciosa da situação vivida pela sigla em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio e Paraná.
A situação mais complicada é a de São Paulo, onde o deputado federal Márcio França, muito próximo a Eduardo, costurava uma aliança com os tucanos para a reeleição do governador Geraldo Alckmin. Um quadro não aceito por Marina Silva. A ex-senadora queria que a deputada federal Luíza Erundina representasse a sigla na disputa, mas ela não aceitou.
Atualmente o PSB comanda os estados de Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo, Piauí e Amapá. Em todos eles, a sigla pretende lançar candidatura própria. O partido também pretende disputar em faixa própria nos estados de Goiás, Tocantins, Roraima, Bahia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A construção dos palanques regionais, por isso, tem ganhado atenção especial nas discussões do partido.
Pernambuco
Apesar das expectativas geradas nos últimos dias, dirigentes socialistas e integrantes do governo negam que saia ainda esta semana a definição sobre o nome que deverá disputar a sucessão estadual com o apoio do PSB. Os nomes mais cotados são os dos secretários estaduais Tadeu Alencar (Casa Civil) e Paulo Câmara (Fazenda). Outro que corre por fora é o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho.
A movimentação dos cotados fez com que o secretário de Comunicação do estado, Evaldo Costa, divulgasse uma nota negando que o assunto esteja sendo discutido.
Saiba mais
Saiba quem compõe o “núcleo duro” do PSB
Roberto Amaral
Ocupa a primeira vice-presidência do PSB e tem longo histórico de militância na sigla. Foi ministro da Ciência e Tecnologia entre 2003 e 2004 no primeiro governo de Lula
Carlos Siqueira
É o atual primeiro secretário do PSB nacional. De perfil discreto, auxilia Eduardo no diálogo com as lideranças do partido e no mapeamento de alianças
Beto Albuquerque (RS)
Segundo vice-presidente do PSB, faz o papel, muitas vezes, de porta-voz do partido. Ele também lidera a sigla na Câmara dos Deputados
Márcio França (SP)
É deputado federal e comanda a Secretaria de Finanças do partido. Conhecido pela fidelidade, tem conduzido o diálogo com os tucanos de São Paulo
Rodrigo Rollemberg (DF)
Senador pelo Distrito Federal, ocupa uma das secretarias do partido. Ganhou força como interlocutor ao ter intermediado a aliança do PSB com a Rede
Fonte - Diario de Pernambuco
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