Vilma e João Pedro passam bem após acidente e já estão em casa (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O menino João Pedro Nascimento, 5 anos, afirma que se levantou rápido
após ser atropelado por estar muito preocupado com a avó, a dona de casa
Vilma Theodoro do Nascimento, 56 anos, também atingida no acidente
ocorrido em Anápolis,
a 55 km de Goiânia. Eles tiveram apenas ferimentos leves e já estão em
casa. No acidente, as duas rodas do carro passaram por cima do garoto,
que ficou de pé logo em seguida “Eu achei que minha avó tinha quebrado a coluna e mais algumas coisas”, contou em entrevista à TV Anhanguera.
A avó disse que os dois “nasceram de novo”. "Foi um milagre. Tenho certeza que a mão de Deus nos pegou e salvou", afirmou em entrevista ao G1. Ela e o neto já estão em casa e, segundo Vilma, o menino brinca com os amigos. “Está uma festa por aqui. Muita gente veio nos visitar e comemorar a nossa volta. Meu netinho está todo feliz os paparicos que está recebendo. Nem parece que ele foi atropelado”, relata a dona de casa.
O acidente aconteceu na tarde de terça-feira (21). Câmeras de segurança de uma casa registraram o atropelamento, que foi provocado por uma colisão. No cruzamento da Avenida Bernardo Sayão com Rua Uruana, na Vila Jaiara, um Honda Fit bateu em um Chevrolet Celta e, em seguida, colidiu com o VW Gol, que estava estacionado. Com o impacto da colisão, o carro atingido atropelou a idosa e o neto.
O dono da residência onde as câmeras estão instaladas, o autônomo Iron de Silva Machado, 41 anos, disse ao G1 que não estava em casa no momento do acidente, mas assim que soube do
ocorrido, checou as gravações. “Quando assisti, vi que tudo o que
aconteceu estava registrado. Por sorte, eles escaparam”, afirmou.
A dona de casa lembra que tinha buscado o neto na creche, que fica a poucos metros do local do acidente, quando viu a colisão no cruzamento. “Foi tudo muito rápido, mas a gente atravessava a rua e, assim que percebi, tentei correr para a calçada. Infelizmente, o carro [VW Gol] que estava estacionado foi atingido e veio para cima da gente. Só depois que já estava no chão foi que vi que tínhamos sido atropelados”, conta.
A dona de casa lembra que tinha buscado o neto na creche, que fica a poucos metros do local do acidente, quando viu a colisão no cruzamento. “Foi tudo muito rápido, mas a gente atravessava a rua e, assim que percebi, tentei correr para a calçada. Infelizmente, o carro [VW Gol] que estava estacionado foi atingido e veio para cima da gente. Só depois que já estava no chão foi que vi que tínhamos sido atropelados”, conta.
Criança machucou a orelha e ficou com hematoma no queixo
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Os dois foram encaminhados ao Hospital de Urgências de Anápolis
(Huana), onde passaram por duas séries de exames. Segundo a unidade,
ambos tiveram apenas escoriações leves. O menino recebeu alta médica na
noite do mesmo dia. Já a avó foi liberada às 11h desta quarta-feira.
Vilma, que nasceu no Paraná e mora em Anápolis há 23 anos, disse que
ainda não acredita que ela e o neto sofreram apenas ferimentos leves.
“Vi que o carro passou por cima dele, que levantou e veio na minha
direção. Mas quando percebi que saía sangue pela boca, orelha e nariz,
achei que o crânio dele tinha sido esmagado. Só fiquei tranquila depois
que os exames disseram que foi tudo superficial", conta.
A mulher sofreu ferimentos nos pés e pernas e um corte superficial na cabeça. "Não estou conseguindo pisar direito no chão, mas também não houve fraturas. Realmente a situação toda foi incrível”, contou. Para ela, após o susto, o momento agora é de celebração. “Eu morri de medo do que poderia ter acontecido, ainda mais porque meu neto estava sob minha responsabilidade. Mas Deus nos ajudou e felizmente estamos bem”, concluiu.
A mulher sofreu ferimentos nos pés e pernas e um corte superficial na cabeça. "Não estou conseguindo pisar direito no chão, mas também não houve fraturas. Realmente a situação toda foi incrível”, contou. Para ela, após o susto, o momento agora é de celebração. “Eu morri de medo do que poderia ter acontecido, ainda mais porque meu neto estava sob minha responsabilidade. Mas Deus nos ajudou e felizmente estamos bem”, concluiu.
Sinalização
Os motoristas que se envolveram no acidente reclamam da falta de sinalização do local. Segundo o condutor do Celta, o Honda Fit trafegava em alta velocidade. “Estava correndo muito. Acho que se ele estivesse a uns 40 km/h, dava para ele ter parado”, afirma o representante comercial João Birajara Camargo.
O motorista que teria causado o acidente nega que trafegava em alta velocidade. “Na hora, não prestei atenção, mas acredito que não estava correndo”, justificou o representante comercial Henrique Araújo.
A Secretaria de Trânsito de Anápolis informou que vai sinalizar o trecho até o final da semana.
Os motoristas que se envolveram no acidente reclamam da falta de sinalização do local. Segundo o condutor do Celta, o Honda Fit trafegava em alta velocidade. “Estava correndo muito. Acho que se ele estivesse a uns 40 km/h, dava para ele ter parado”, afirma o representante comercial João Birajara Camargo.
O motorista que teria causado o acidente nega que trafegava em alta velocidade. “Na hora, não prestei atenção, mas acredito que não estava correndo”, justificou o representante comercial Henrique Araújo.
A Secretaria de Trânsito de Anápolis informou que vai sinalizar o trecho até o final da semana.
Fonte - Fernanda Borges do G1
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