Com
um projeto presidencial engatilhado para o próximo ano, o governador
Eduardo Campos (PSB) contará com uma forte vitrine para suas pretensões
eleitorais no Estado. Isso porque o socialista permanece com altos
índices de aprovação do seu governo entre a população de Pernambuco.
Prestes a deixar o comando do Executivo estadual, provavelmente no prazo
final de desincompatibilização, em abril, a administração do gestor
conta com a aprovação de 80% dos pernambucanos contra 15% que
desaprovam, segundo dados da nova pesquisa do Instituto Exatta,
realizada em parceria com a Folha de Pernambuco. Já 5% dos consultados não souberam responder.
Entre
as faixas etárias, o governo socialista alcança os melhores índices
entre as pessoas com mais de 60 anos, pois 85% aprovam, enquanto 11%
desaprovam e o restante não soube responder. Os adultos, com idade entre
35 e 44 anos, são os que representam a menor taxa de aprovação, mas,
mesmo assim, a avaliação permanece alta. Neste público, 77% consideram a
gestão positiva, contra 16% que não aprovam e 7% que não
possuem opinião formada. A tendência é a mesma entre os entrevistados de
44 a 59, onde 78% aprovam e 17% desaprovam.
Entre
os pernambucanos mais jovens, de 16 a 24 anos, a avaliação positiva do
gestor atinge 81%, contra 14% que possuem uma visão negativa e 5% que
não souberam responder. No campo entre 25 e 34 anos, 80% têm uma visão
otimista. Em relação ao grau de instrução dos pesquisados, a população
com o curso superior incompleto é a que mais aprova o governo de Eduardo
Campos. Neste grupo, 83% estão satisfeitos, contra 11% que desaprovam.
Os
pesquisados que não concluíram a alfabetização são os mais críticos:
75% aprovam e 19% não se mostram satisfeitos com a administração. Já 82%
dos pernambucanos que têm o 1° grau incompleto aprovam o governo e 14%
desaprovam. Para os que possuem o 2° grau incompleto, o governo tem 80%
de aprovação e 15% de desaprovação. Entre os gêneros, a tendência dos
números é a mesma, já que 80% dos entrevistados dos sexos masculino e
feminino são favoráveis na análise do desempenho da administração
socialista. A taxa de desaprovação tem uma variação de 16% entre os
homens e 14% entre as mulheres, enquanto 4% dos pesquisados do sexo
masculino não souberam responder, assim como 6% das mulheres.
Metodologia
A
pesquisa do Instituto Exatta foi realizada entre os dias 26 a 28 de
dezembro, deste ano, com duas mil entrevistas em todo o território
pernambucano. A margem de erro máxima nos resultados é de 2,2 pontos
percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança é de 95%. A
amostragem foi estratificada com base nos dados censitários mais
recentes oferecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas (IBGE) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O perfil da
amostra é de 47% dos pesquisados do sexo masculino contra 53% do gênero
feminino.
69% estão satisfeitos com a vida
Apesar
da onda de protestos que ocorreu no País, em junho deste ano,
questionando a qualidade de vida da população brasileira, os
pernambucanos se mostram otimistas. Segundo os dados da pesquisa Exatta,
69% dos entrevistados estão satisfeitos com a vida que levam, enquanto
14% se mostram insatisfeitos. Entre os que demonstram uma posição mais
extrema, 5% se revelam muito satisfeitos e 1% muito insatisfeitos. Já
11% não se definem nem como satisfeitos ou insatisfeitos. Entre os
gêneros, 70% dos homens se consideram satisfeitos, enquanto 67% das
mulheres responderam positivamente. Entre os insatisfeitos, 14% dos
homens se apresentam desta forma e 15% das mulheres. Já 6% dos
pesquisados do sexo masculino e 5% do feminino estão muito satisfeitos,
10% dos homens e 12% das mulheres se mostram imparciais e apenas 1% dos
dois campos está muito insatisfeito.
A
amostragem ainda apresenta um quadro onde os jovens são os mais
satisfeitos com a vida que levam atualmente. Dos consultados, 73% da
população entre 16 e 24 anos demonstra estar contente. Os adultos com
idades entre 45 e 59 anos formam o grupo com o número de satisfeitos
mais baixo, 66%. Entre a população com mais de 60 anos, 67% está
satisfeita, enquanto 68% das pessoas que têm de 35 a 44 anos e 70% entre
25 e 34 anos.
Os
entrevistados com o 1° grau incompleto, 70% se mostraram mais contentes
com as suas condições de vida, contra 15% de insatisfeitos e 9% que se
mostraram nem satisfeitos ou insatisfeitos.
Arte/Folha de Pernambuco
Estudo mostra futuro otimista
Se
a maioria dos pernambucanos se mostra satisfeita em relação à qualidade
de vida que leva atualmente, a perspectiva em relação ao futuro se
revela ainda mais otimista. Os números da pesquisa do Instituto Exatta
pontam que 83% da população do Estado acredita que irá melhorar suas
condições, enquanto 9% acredita que ela permanecerá estável e 5% avalia
que irá piorar. Já 3% dos pesquisados não souberam responder. Os mais
jovem são os mais otimistas, com 92% acreditando que suas condições
tendem a ser melhores no futuro, e apenas 3% acham que irá piorar. A
população idosa com mais de 60 anos é um pouco menos otimista, com 71%
avaliando que a vida irá melhorar e 6% considerando que as condições de
vida tendem a decair. Na faixa etária entre 25 e 34 anos, 88% dos
pesquisados se mostram confiantes em relação ao futuro, 81% dos adultos
com idade de 35 a 44 anos e 80% de 45 a 59 anos.
De
acordo com o grau de instrução dos entrevistados, 87% de quem tem o 2°
grau incompleto esperam melhoras, contra apenas 4% que acreditam numa
situação pior no futuro. Entre os demais consultados, o número de
otimistas é de 85% entre os entrevistados com superior incompleto, 83%
com 1° grau incompleto e 73% entre os analfabetos. Já 8% dos consultados
que não concluíram o ensino superior acreditam que a situação tende
piorar, enquanto entre os analfabetos e os que não concluíram o 1° grau,
o índice de pessimismo chega a 5%.
Entre
os gêneros, os otimistas representam 82% dos homens e 83% das mulheres.
Já 10% dos pesquisados do sexo masculino acreditam que a situação
permanecerá a mesma, contra 8% do sexo feminino. Já 3% dos entrevistados
dos dois gêneros não souberam responder.
Fonte - Folha-PE
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