A Microsoft se somou ao Facebook ao revelar detalhes sobre os pedidos de
informação privada feitos pelo governo dos Estados Unidos, que em seu
caso afetaram entre 31 mil e 32 mil contas de seus usuários, o que a
empresa considera uma "pequena fração" de sua clientela total. O
vice-presidente e subconselheiro legal da Microsoft, John Frank, fez a
revelação na noite da última sexta-feira (14) no blog oficial da
companhia, citado neste sábado pela imprensa americana.
"Nos últimos seis meses de 2012, a Microsoft recebeu entre seis mil e sete mil ordens relacionadas com causas criminais ou de segurança nacional e pedidos de informação que afetaram entre 31 mil e 32 mil contas de clientes", afirmou Frank. Os pedidos vieram de "entidades governamentais dos EUA em nível local, estadual e federal", acrescentou o responsável da Microsoft, que lembrou que a companhia não pode identificar quantas dessas ordens pertencem ao programa de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA).
"Isto só afeta uma pequena porção da base global de clientes da Microsoft", assegurou Frank.
O Facebook também divulgou ontem à noite as solicitações de informação que recebeu no mesmo período de 2012, e que chegam a entre nove mil e dez mil pedidos que afetaram entre 18 mil e 19 mil contas de usuários da rede social. Os dois gigantes informáticos fazem parte das nove empresas da internet identificadas na semana passada pelos jornais "The Guardian" e "The Washington Post" como parte de um programa de vigilância eletrônica conhecido como PRISM. Esse programa permite supostamente acessar dados diretamente dos servidores de nove das maiores empresas de internet americanas, como Google, Facebook, Microsoft e Apple.
Vários dessas empresas negaram ter conhecimento do PRISM, mas reconheceram que ocasionalmente se veem obrigados por lei a conceder informação ao governo dos EUA e pediram autorização para divulgar detalhes desses pedidos. Em seu comunicado, a Microsoft agradeceu a permissão para publicar os dados, mas ressaltou que o que está autorizado a revelar ainda não é o bastante para ajudar a comunidade a entender e debater estes assuntos. "Com o tempo, confiamos que o governo dará mais passos. A transparência por si só pode não ser suficiente para restaurar a confiança pública, mas é um grande lugar para começar", declarou Frank.
"Nos últimos seis meses de 2012, a Microsoft recebeu entre seis mil e sete mil ordens relacionadas com causas criminais ou de segurança nacional e pedidos de informação que afetaram entre 31 mil e 32 mil contas de clientes", afirmou Frank. Os pedidos vieram de "entidades governamentais dos EUA em nível local, estadual e federal", acrescentou o responsável da Microsoft, que lembrou que a companhia não pode identificar quantas dessas ordens pertencem ao programa de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA).
"Isto só afeta uma pequena porção da base global de clientes da Microsoft", assegurou Frank.
O Facebook também divulgou ontem à noite as solicitações de informação que recebeu no mesmo período de 2012, e que chegam a entre nove mil e dez mil pedidos que afetaram entre 18 mil e 19 mil contas de usuários da rede social. Os dois gigantes informáticos fazem parte das nove empresas da internet identificadas na semana passada pelos jornais "The Guardian" e "The Washington Post" como parte de um programa de vigilância eletrônica conhecido como PRISM. Esse programa permite supostamente acessar dados diretamente dos servidores de nove das maiores empresas de internet americanas, como Google, Facebook, Microsoft e Apple.
Vários dessas empresas negaram ter conhecimento do PRISM, mas reconheceram que ocasionalmente se veem obrigados por lei a conceder informação ao governo dos EUA e pediram autorização para divulgar detalhes desses pedidos. Em seu comunicado, a Microsoft agradeceu a permissão para publicar os dados, mas ressaltou que o que está autorizado a revelar ainda não é o bastante para ajudar a comunidade a entender e debater estes assuntos. "Com o tempo, confiamos que o governo dará mais passos. A transparência por si só pode não ser suficiente para restaurar a confiança pública, mas é um grande lugar para começar", declarou Frank.
Fonte - Agência EFE
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