Dilma desiste de Assembleia Constituinte, mas mantém plebiscito.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira que o plebiscito sobre reforma política vai ter "perguntas concretas, específicas" sobre a natureza da reforma política, como "financiamento de campanha, representação política e outros temas correlatos".
De acordo com Mercadante, o "povo tem consciência, sabe o que quer, sabe o que precisa reformar" e que a presidente jamais falou em Assembleia Constituinte. "A presidenta em momento algum falou em Assembleia Constituinte. Ela falou que era plebiscito para instituir um processo constituinte específico para fins da reforma política, ou seja, foco", afirmou.
Mercadante esteve reunido com Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer, no início da noite desta terça-feira. Os presidentes da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também participaram da audiência.
Sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte específica para a reforma política, Mercadante disse que a "Câmara se manifestou contra, o presidente do Senado disse que não haveria objeção, mas a convergência possível é o plebiscito e é uma convergência que permite o povo participar".
"É um grande momento que podemos construir a partir do plebiscito. A nossa expectativa é que (ele) seja o mais breve possível. Vamos imediatamente entrar em contato (com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia) para ela analisar qual é a brevidade possível pra realizar um plebiscito. A ministra Cármen Lúcia vai ser consultada", disse Mercadante.

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