O papa Bento XVI, que renunciará na próxima quinta-feira, promulgou
nesta segunda-feira um decreto ("motu propio")
que dá a faculdade aos cardeais para antecipar o conclave para eleger seu sucessor. Foto: Alberto Pizzoli/AFP Photo
que dá a faculdade aos cardeais para antecipar o conclave para eleger seu sucessor. Foto: Alberto Pizzoli/AFP Photo
O papa Bento XVI, que renunciará na próxima quinta-feira, promulgou nesta segunda-feira um decreto ("motu propio") que dá a faculdade aos cardeais para antecipar o conclave para eleger seu sucessor.
O 'motu propio' "concede aos cardeais a faculdade de antecipar o início do conclave se estiverem presentes todos os cardeais e também (a faculdade) de adiá-lo em até 30 dias" depois do início da chamada "sede vacante", informou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
Normalmente o conclave deve começar entre 15 e 20 dias depois da declaração da "sede vacante", que neste caso será anunciada na quinta-feira às 19h00 GMT (16h00 de Brasília).
"Deixo, no entanto, ao Colégio de Cardeais a faculdade de antecipar o início do conclave se for constatada a presença de todos os cardeais eleitores no Vaticano", afirma o texto do decreto papal, escrito em latim.
O Papa Bento XVI também decidiu entregar "exclusivamente" a seu sucessor o relatório secreto elaborado por três cardeais sobre o vazamento de documentos confidenciais do pontífice, o escândalo conhecido como "Vatileaks".
"O Santo Padre decidiu que os resultados deste relatório, cujo conteúdo apenas Sua Santidade conhece, permaneçam exclusivamente à disposição do novo Pontífice", informa uma nota oficial do Vaticano.
"Se conclui assim a tarefa da comissão investigadora", explicou o porta-voz papal, padre Federico Lombardi.
Bento XVI encomendou em abril do ano passado a três cardeais veteranos uma investigação sobre o vazamento de documentos internos e confidenciais do Papa à imprensa italiana.
O caso, que provocou a detenção e a condenação do mordomo pessoal do pontífice, Paolo Gabriele, revelou as tensões e os conflitos internos sobre vários assuntos na Cúria Roma.
Bento XVI anunciou em 11 de fevereiro a decisão de renunciar por "falta de forças", um fato sem precedentes na história moderna da Igreja Católica.
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