Dezembro é o mês em que várias confraternizações são organizadas. Não
diferente, no ambiente de trabalho é comum a prática do amigo secreto
entre os colaboradores e dirigentes das empresas. O medo, para muitos, é
ter que descrever e entregar o presente para o chefe. Em conversa com a
Folha de Pernambuco, a especialista em comportamento humano e autora
do livro “8 ou 80”, Branca Barão explica que estar atento ao gosto do
patrão e não exagerar no presente garantem uma boa impressão. Mas
cuidado, “jamais dê um presente que passa uma imagem de intimidade
excessiva”, afirma.
Confraternização de fim de ano e um colaborador tirou seu chefe. Ele precisa dar um presente caro? Qual a impressão que o presente deve passar?
O presente de amigo secreto para o chefe, assim como para qualquer outro colega, precisa passar a imagem que você parou por alguns instantes e pensou no que conhece dele, nas coisas que ele já demonstrou que gosta e escolheu algo personalizado, especialmente pra ele. Se você fez isso e lembrou de algo que ele fez, disse ou que tenha em cima de sua mesa e comprou algo com a cara dele, pode ter gasto entre R$ 10 e R$ 50 e pode ter certeza que irá impressioná-lo.
Por que ainda há esse receio em tirar o patrão? Presentear um chefe do sexo feminino é mais fácil que o oposto?
Eu acredito que para uma mulher, presentear uma chefe mulher é mais fácil, o mesmo deve acontecer com os homens. Como existe maior identificação, a ideia de um presente acontece mais facilmente. Independente do sexo de seu chefe, jamais dê um presente pessoal demais ou que passe uma imagem de intimidade excessiva.
O quanto exagerar no presente pode atrapalhar o profissional?
Se o presente for exagerado no valor, caro demais, por exemplo, o profissional pode passar a imagem que está tentando comprar o chefe e ficar tachado como “puxa saco” pela equipe. Se o exagero for no tom da brincadeira, ele será reconhecido como “sem noção”. Ou seja, o melhor é ser discreto, simples, porém encontrar aquele presente perfeito, que tem um real significado!
Entender o relacionamento pessoal e profissional com o líder pode ajudar na escolha do presente?
Não só para comprar um presente, mas para crescer na empresa, aproveitar os feedbacks que o chefe dá e as oportunidades de melhoria, dar ideias no trabalho e aumentar sua autonomia no trabalho. O segredo é sempre respeitá-lo como líder e lembrar que existe um ser tão humano quanto você por trás da “gravata”!
Como fica a relação com os outros colaboradores? Exagerar no presente pode resultar em uma reação negativa por parte deles?
Penso que não deve haver diferenciação no presente pelo fato da pessoa que você tirou ser seu chefe. Independentemente de ter tirado o patrão ou outro colega, escolha um presente sem exageros que combine com a personalidade da pessoa e não com o cargo do seu amigo secreto.
Quais as sugestões para quem deve presentear o líder?
Tente lembrar das coisas que seu chefe diz que gosta, das citações que faz e escolha, por exemplo, um livro escrito por alguém que ele tem como exemplo. Isso fará você acertar em cheio. Aproveite e escreva um cartão citando a frase dita por ele, isso fará o gestor saber que é ouvido, que você lembra e usa as coisas que ele diz e esse será o melhor presente. Fuja de itens pessoais demais como perfume, gravata, peças de roupa, etc.
Fonte - THULIO FALCÃO, da Folha de Pernambuco
Confraternização de fim de ano e um colaborador tirou seu chefe. Ele precisa dar um presente caro? Qual a impressão que o presente deve passar?
O presente de amigo secreto para o chefe, assim como para qualquer outro colega, precisa passar a imagem que você parou por alguns instantes e pensou no que conhece dele, nas coisas que ele já demonstrou que gosta e escolheu algo personalizado, especialmente pra ele. Se você fez isso e lembrou de algo que ele fez, disse ou que tenha em cima de sua mesa e comprou algo com a cara dele, pode ter gasto entre R$ 10 e R$ 50 e pode ter certeza que irá impressioná-lo.
Por que ainda há esse receio em tirar o patrão? Presentear um chefe do sexo feminino é mais fácil que o oposto?
Eu acredito que para uma mulher, presentear uma chefe mulher é mais fácil, o mesmo deve acontecer com os homens. Como existe maior identificação, a ideia de um presente acontece mais facilmente. Independente do sexo de seu chefe, jamais dê um presente pessoal demais ou que passe uma imagem de intimidade excessiva.
O quanto exagerar no presente pode atrapalhar o profissional?
Se o presente for exagerado no valor, caro demais, por exemplo, o profissional pode passar a imagem que está tentando comprar o chefe e ficar tachado como “puxa saco” pela equipe. Se o exagero for no tom da brincadeira, ele será reconhecido como “sem noção”. Ou seja, o melhor é ser discreto, simples, porém encontrar aquele presente perfeito, que tem um real significado!
Entender o relacionamento pessoal e profissional com o líder pode ajudar na escolha do presente?
Não só para comprar um presente, mas para crescer na empresa, aproveitar os feedbacks que o chefe dá e as oportunidades de melhoria, dar ideias no trabalho e aumentar sua autonomia no trabalho. O segredo é sempre respeitá-lo como líder e lembrar que existe um ser tão humano quanto você por trás da “gravata”!
Como fica a relação com os outros colaboradores? Exagerar no presente pode resultar em uma reação negativa por parte deles?
Penso que não deve haver diferenciação no presente pelo fato da pessoa que você tirou ser seu chefe. Independentemente de ter tirado o patrão ou outro colega, escolha um presente sem exageros que combine com a personalidade da pessoa e não com o cargo do seu amigo secreto.
Quais as sugestões para quem deve presentear o líder?
Tente lembrar das coisas que seu chefe diz que gosta, das citações que faz e escolha, por exemplo, um livro escrito por alguém que ele tem como exemplo. Isso fará você acertar em cheio. Aproveite e escreva um cartão citando a frase dita por ele, isso fará o gestor saber que é ouvido, que você lembra e usa as coisas que ele diz e esse será o melhor presente. Fuja de itens pessoais demais como perfume, gravata, peças de roupa, etc.
Fonte - THULIO FALCÃO, da Folha de Pernambuco
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