Em seus depoimentos, os acusados relataram outros crimes. A intenção da polícia com a diligência é reunir mais provas contra os suspeitos e desvendar mais casos que até então devem estar registrados apenas como desaparecimentos. Oficialmente, a Secretaria de Defesa Social não confirma a transferência dos três para o Recife. No entanto, fontes da polícia ouvidas em reserva pelo JC asseguram que o trabalho de hoje será fundamental para definir se Jorge Beltrão e suas duas mulheres são assassinos em série.
Os três acusados de matar, esquartejar e comer mulheres, presos em Garanhuns, no Agreste, na semana passada, serão trazidos ao Recife esta quinta (19) para mostrar os locais onde teriam feito outras quatro vítimas. A diligência será realizada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e contará com um grande aparato de segurança, já que os crimes praticados pelo ex-professor de caratê Jorge Beltrão, a esposa dele, Isabel Cristina Pires, e a amante, Bruna de Oliveira, causaram comoção internacional.
O primeiro local a ser vistoriado pela polícia deve ser a casa em Rio Doce, onde o trio morou em 2008. Lá, estariam os restos mortais de Jéssica Camila da Silva Pereira, a primeira vítima. A jovem de 17 anos teria sido assassinada pelos suspeitos em um ritual macabro. A filha dela, na época com menos de 1 ano, passou a ser criada por Jorge como se fosse filha dele.
O caso foi descoberto na semana passada, durante a investigação do desaparecimento de Alexandra Falcão, em Garanhuns. Familiares da jovem, que havia sido vista pela última vez em 12 de março, receberam a fatura do cartão de crédito da vítima e perceberam várias compras feitas no período em que ela estava sumida. A polícia foi a lojas e conseguiu imagens de Jorge e Isabel fazendo compras com o cartão de Alexandra. Eles foram identificados e presos em casa. A criança tomada da primeira vítima, agora com 5 anos, disse aos policiais onde estavam enterrados não só os restos mortais de Alexandra, como também de Giselly Helena da Silva, desaparecida desde 25 de fevereiro.
Na Delegacia de Garanhuns, Isabel Cristina confessou os crimes ainda deu os detalhes escabrosos dos homicídios. Ela, Bruna, Jorge e até a criança comeram partes do corpo das vítimas. Além disso, ela utilizou a carne humana para rechear salgados, empadas e coxinhas, que vendia no Centro do município.
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