O governo da presidente Cristina Kirchner arrancou do Brasil um compromisso para limitar a entrada de carne suína brasileira no mercado argentino.
Os exportadores brasileiros terão de aceitar as cotas exigidas pela administração Kirchner. A decisão sobre as cotas - medida que viola o espírito de livre comércio do Mercosul - foi o resultado das negociações ontem entre o ministro da Agricultura do Brasil, Jorge Mendes Ribeiro, e seu colega argentino, Norberto Yahuar.
Os produtos suínos brasileiros estavam há meses na mira de Cristina que, em fevereiro, bloqueou praticamente todas as importações brasileiras do setor. Esta é a 'quarta guerra suína' entre os dois países nos últimos 17 anos. Em todas, desde os tempos do ex-presidente Carlos Menem (1989-99), a Argentina sempre venceu.
Em coletiva na Embaixada do Brasil em Buenos Aires, Ribeiro afirmou que a cota será definida, entre os dois governos na próxima semana, mas deve ficar 'entre 3 mil e 3,5 mil toneladas mensais'. Nessas conversas, técnicos dos dois países também definirão o prazo que o acordo terá. 'Estou extremamente feliz', destacou Ribeiro.
Segundo o ministro, em fevereiro, por causa das barreiras argentinas, somente haviam entrado no mercado argentino 400 toneladas de cane suína. 'E, passar de 400 toneladas para uma garantia de 3 mil, é muito bom.'
Apesar das alegações argentinas sobre uma 'avalanche' de produtos brasileiros, a balança comercial na área agrícola é favorável para a Argentina, que exporta para o Brasil US$ 4 bilhões. Na contramão, o Brasil vende US$ 710 milhões em produtos agropecuários para o mercado argentino.
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