O Brasil é apontado como o segundo país com maior desigualdade entre os componentes do G-20, segundo a pesquisa "Deixados para trás pelo G-20", realizada pela Oxfan, entidade de combate a pobreza e a injustiça social presente em 92 países.
De acordo com dados do Banco Mundial, a pesquisa também examina a participação na renda nacional de 10% dos mais pobres da população de outro subgrupo de 12 países. Neste estudo, o Brasil apresenta o pior desempenho de todos, estando a África do Sul logo acima.
As economias emergentes são as mais desiguais do G-20 e os piores resultados foram constatados no Brasil, África do Sul, México, Rússia, Argentina, China e Turquia. Na outra ponta, as economias com maior igualdade são as desenvolvidas e com renda maior, como França, que tem o melhor resultado geral, Alemanha, Canadá, Itália e Áustria.
Brasil
Apesar de estar entre as últimas colocações, no levantamento o Brasil é mencionado como um dos países no qual o combate a pobreza foi mais eficaz nos últimos anos. Segundo o estudo, entre 1999 e 2009, doze milhões de brasileiros deixarão a pobreza absoluta, além da queda na desigualdade medida pelo coeficiente de Gini, baixando de 0,52 para 0,47 no mesmo período (o coeficiente vai de zero, que significa o mínimo de desigualdade, a um, que é o máximo).
De acordo com o levantamento, se o Brasil crescer de acordo com as previsões do FMI (Fundo Monetário Internacional), de 3,6% em 2012, e acima de 4% nos anos subsequentes -, mantendo a tendência de redução da desigualdade e de crescimento populacional, o número de pessoas pobres cairá em quase dois terços até 2020, com cinco milhões de pessoas a menos na linha da pobreza.
A Oxfam enfatiza que se ocorrer um aumento da desiguldade nos próximos anos, nem mesmo um forte crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) conseguirá retirar um número significativo de brasileiros da pobreza.
Aumento da desiguldade é “preocupante”
O levantamento reforça que a maioria dos países do G-20 apresenta uma tendência "preocupante" no diz que respeito ao aumento na desigualdade. "A experiência do Brasil, da Coréia do Sul e de vários países de renda baixa e média-baixa mostra que reduzir a desigualdade está ao alcance dos dirigentes do G20", diz o texto.
Fonte - InfoMoney
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