Bruno sobre a falta de Marrone: É tudo mais difícil sem ele.

A dupla sertaneja Bruno e Marrone está separada nos palcos desde maio deste ano, quando Marrone sofreu o acidente de helicóptero. Descobriu-se então que o parceiro de Bruno sofria de Síndrome do Pânico e teria que ficar longe dos holofotes pelo período de seu tratamento.
Mesmo liberado por seu psiquiatra para participar de alguns shows, como no próximo sábado (19), no Citibank Hall, Marrone ainda faz grande falta na estrada da dupla sertaneja. Bruno comentou sobre isso em entrevista ao “Extra”.
“Sinto um vácuo, fico perdido. O público espera o Bruno e Marrone, foi isso que ele pagou. É a dupla que ele quer ver. E fiquei sentindo a falta do Marrone, a divisão do palco. Eu vou pra lá, ele vem pra cá. O palco ficou enorme, vazio... É tudo mais difícil sem ele”, disse.
Sempre que respondia uma pergunta, o cantor fazia referência ao seu público. Sobre o primeiro show que fez, Bruno disse: “A primeira vez foi no Vila Country, em São Paulo, logo depois que caiu o helicóptero. Fiz cinco shows sem ele. Me lembro que foi uma coisa muito emocionante, mas também foi tão estranho. Ele tem que voltar logo, o público não admite somente eu sem o Marrone. Se ele não melhorar, vou trazê-lo de volta. Nem que seja no tapa”.
Sobre as especulações de uma possível carreira solo, Bruno defendeu o amigo e deixou bem claro: “(...) Essa coisa de falar que a voz do Marrone não aparece tanto, que ele não canta. Querendo ou não, a gente escuta muito isso. Quem fala não sabe a qualidade da segunda voz do Marrone, do tanto que ele sabe fazer a sanfona, da parceria. (...) Só Deus separa a gente. Disse isso uma vez e repito”. Bruno também revelou que continua dividindo o cachê com ele, da maneira que era antes.
Mesmo com o enorme drama na carreira e na vida pessoal, Marrone continua com o tratamento para o pânico e claustrofobia, e Bruno procura cumprir a agenda de shows como pode. O bom é que ele não perde o humor.
“Outro dia, no Sul de Minas, estava de cueca no quarto, jantando antes de um show. Daí a porta abriu e entrou um cara. Perguntei o que ele queria, ele arregalou um olho, não disse nada, e veio pra cima. Tremi inteiro e não sei como o coloquei para fora. Um besta de um homem grande, não sei se era um fã. Vai que ele me segura e quer me pegar. Eu, heim!”

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