Exclusivo - SENHA PARA FAXINA por Durval Buarque.

Qual seria a dose certa para combatermos a desonestidade? Autoridades sérias tentam de toda forma combater as diversas maneiras ilegais de atuação de bandidos que muitas vezes se vestem como verdadeiros homens de bem só para enganar os olhos da sociedade.
Maníacos e sádicos, pois além do achismo da impunidade persistem em burlar as leis para beneficiar-se posteriormente do roubo. São tantas maneiras de trapacear e nós que diariamente procuramos um lugar ao sol de forma legal, ficamos a mercê destes malditos bandidos soltos.   
Agora, gostaria da máxima atenção dos que lêem este texto, pois darei a dose certa para acabar de vez com a enganação destes travestidos de honestos. Primeiramente, seria necessária a conscientização de todos, tanto das autoridades, que por sua vez insistem em não querer usar a lei de imediato, como também da cooperação da sociedade que prefere se omitir, por medo de represália ou simplesmente por achar que a solução cabe unicamente ao governo.  Também nada adianta dizer que honestidade é obrigação de todos, pois pode soar como piada nos dias de hoje. Para completar a sequência deste projeto, que por sinal poderia ser denominado “senha da vergonha”, seria necessário criar uma senha individual para cada denunciante, ou seja, quando um cidadão telefonasse para o disque denúncia, o mesmo receberia de imediato uma senha, e caso a denúncia tivesse procedimento, o denunciante receberia uma gratificação através desta senha em um banco determinado pelo Ministério Público (MP). Essa senha seria a garantia do pagamento, bem como a segurança do sigilo. O MP só liberaria a respectiva senha para recebimento da recompensa ao primeiro denunciante da mesma informação, ou seja, se uma informação fosse igual à outra, valeria a primeira denúncia.
Com esse método, poderíamos denunciar todos os desonestos, independente da sua posição intelectual ou quase moral.
Acredito que se o MP recompensasse dignamente, teríamos vários fiscais brasileiros a um custo bem menor do que a corrupção solta. Imagine uma faxina feita desta forma com honras. Neste caso com recompensa para os verdadeiros patriotas, desmascarando àqueles que persistem em seguir na contramão da honestidade.

Durval Buarque - buarque@oi.com.br

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