Seria exagero afirmar que a BR-232 está em péssimas condições. Ainda passa longe disso. Mas é justo dizer que, para uma estrada duplicada há pouco mais de cinco anos, ela foi abandonada pelo poder público. Virou alvo de brigas políticas de governos, que a deixaram sem manutenção, sem cuidado. Atualmente, a 232 é isso: uma rodovia sem cuidados.
Situação preocupante, principalmente a partir desta quinta-feira (21), quando vira rota principal para o interior do Estado e recebe grande demanda de visitantes para o feriadão da Semana Santa. Chegar a cidades como Gravatá, Caruaru e Brejo da Madre de Deus, onde é encenado o espetáculo da Paixão de Cristo, não é mais tão fácil como antes, logo após a duplicação.
Os 130 quilômetros entre a capital e Caruaru são hoje um caminho cheio de problemas e perigos, especialmente em época de chuva. Exige do condutor prudência e bom senso ao volante.
A BR-232 voltou a ter falhas comuns ao período em que ainda era uma via de mão dupla. Há trechos, como no Km 46,50, em Vitória de Santo Antão (Mata Sul), e Km 74 em Gravatá (Agreste), em que o pavimento está pior do que o contorno urbano da BR-101 no Recife, uma estrada conhecida pela degradação.
Muitas das placas de concreto racharam e, no improviso, o governo do Estado simplesmente jogou asfalto sobre elas, que não resistem muito tempo ao tráfego pesado e voltam a abrir. O mesmo aconteceu nas falhas existentes na junção entre a pista e a cabeceira das pontes.
O resultado é que a estabilidade que a rodovia oferecia não existe mais. A 232 tem outros problemas além do pavimento. O mato está alto e encobre algumas placas de sinalização. Em alguns pontos, são as placas que estão quebradas. Ao longo do percurso, é possível encontrar divisórias quebradas, o que permite a travessia indevida de pedestres e pequenos veículos, como motos.
Leia mais nas matérias vinculadas abaixo em Mais Notícias e na edição desta quinta-feira do Jornal do Commercio.O resultado é que a estabilidade que a rodovia oferecia não existe mais. A 232 tem outros problemas além do pavimento. O mato está alto e encobre algumas placas de sinalização. Em alguns pontos, são as placas que estão quebradas. Ao longo do percurso, é possível encontrar divisórias quebradas, o que permite a travessia indevida de pedestres e pequenos veículos, como motos.
Fonte - Roberta Soares
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