Empresária que agrediu babá na Bahia terá que usar tornozeleira eletrônica

 

A empresária Melina Esteves França, que é investigada por agredir a babá Raiana Ribeiro, em Salvador, terá que usar tornozeleira eletrônica conforme determinação da Justiça Federal.

Imagens de câmeras de segurança da residência da investigada revelaram uma rotina de agressões contra a babá da suas duas filhas. Raiana se jogou do terceiro andar de um prédio, no Imbuí, para fugir das agressões.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o pedido de prisão preventiva de Melina foi negado por ela ser mãe de duas crianças pequenas. Com isso, o órgão determinou o uso do monitoramento eletrônico.

O titular da 9ª Delegacia Territorial (DT) da Boca do Rio, delegado Thiago Pinto, responsáveis pelas investigações iniciais, indiciou a empresária pelos crimes de ameaça, lesão corporal, cárcere privado qualificado e redução condicional a escravo. 

O delegado afirmou que tanto o depoimento da babá quanto da patroa tiveram contradições, o que dificultou o trabalho da polícia. Várias outras ex-funcionárias de Melina também foram ouvidas e corraboraram com o depoimento da vítima.

No dia 15 de setembro, o Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou na Justiça com ação civil pública contra Melina por submeter pelo menos duas empregadas domésticas à condição de trabalho análogo ao de escravos. O processo corre na 6ª Vara do Trabalho de Salvador.

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