É de competência do conselho se pronunciar sobre uma eventual intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; além de questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
A assessoria de imprensa do STF, órgão que tem centralizado as críticas do presidente Bolsonaro, informou Fux não está confirmado na reunião. “Não tem previsão de participação do ministro Fux”, resume, em nota.
O mesmo tom foi adotado pela equipe de Arhtur Lira. “Não temos nada oficial”, informou uma assessora do presidente da Câmara ao Metrópoles. A equipe do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também se mostrou surpresa com a reunião. “Não chegou nenhum convite oficial nesse sentido”, ponderou, em mensagem.
O chamamento
A convocação foi feita durante discurso a apoiadores, em frente ao Congresso Nacional, que participam de atos em defesa do presidente, durante a comemoração do 199º aniversário da Independência do Brasil.
“Amanhã [quarta] estarei no Conselho da República, para nós, juntamente com os presidente da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, mostrar para onde nós todos devemos ir”, declarou o chefe do Executivo.
A fala do presidente ocorre em um momento de crise institucional entre os Poderes da República. Na semana passada, o mandatário do país afirmou que os atos desta terça servirão como um “ultimato” para “um ou dois” membros do Supremo Tribunal Federal (STF).
No Brasil, o Conselho da República é o órgão superior de consulta da Presidência da República, criado para assessorar o mandatário do país em momentos de crise.
Confira o discurso de Bolsonaro:
E a segunda parte:
História do conselho
Há previsão constitucional desde 1988, entretanto, o Conselho da República se reuniu uma única vez. Foi no início de 2018, quando ocorreu a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.
Na ocasião, embora a oitiva do Conselho da República não fosse uma imposição legal, o presidente Michel Temer optou por convocar reunião tanto do Conselho da República quanto do Conselho de Defesa Nacional.
A maioria dos integrantes do Conselho da República votaram de forma favorável à intervenção federal, que já havia sido decretada por Temer. Líderes da oposição na Câmara e no Senado se abstiveram de votar, alegando que não foram apresentados argumentos suficientes que justificassem a medida.
Além dessa ocasião, o houve movimentações para convocação do Conselho da República em 2005, durante o escândalo de corrupção do Mensalão, e em 2010, quando outro caso de corrupção derrubou o então governador do DF José Roberto Arruda. Apesar da pressão, as reunião não se concretizaram.
Fonte - Metrópoles)
Comentários
Postar um comentário
Regras básicas para Publicação de Comentário
Não será aceita as seguintes linguagens: Que
Sejam obscenos ou de linguagem erótica e grosseira,Violem direitos
autorais, Propagandas a si próprio ou a terceiros, Demonstrem
racismo violência ódio ou promovam qualquer tipo
de preconceito contra segundos e terceiros, Estimulem a violência
e ataque ao próximo, Spam, Links,
e Nicks Sociais maliciosos ou não,Sejam
falsos ou infundados ou até de má intenção, Que
não sejam pertinentes ao assunto da matéria,Criticas
sugestões, ou contato não serão postados aqui apenas em nosso
formulário de contato, Fique bem claro que os comentários aqui
postados, são de inteira responsabilidade
de seus autores, publicadores e divulgadores.