Fiocruz afirma que 17 estados e DF têm mais de 90% das UTIs ocupadas

 

O quadro geral do coronavírus no país tem se mantido bem crítico, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) durante o boletim desta terça-feira (30). Além do Distrito Federal, outros 17 estados estão com boa parte das UTIs ocupadas, cerca de 90%.

"A situação é pior do que há duas semanas, quando a Fiocruz alertou que o Brasil passa pelo "maior colapso sanitário e hospitalar da história", relatou no boletim. Outro destaque é que alguns estados estão com dificuldades para poder ampliar o número de leitos de UTI da Covid-19 por conta das crescentes demandas. 
 
Ainda no texto, a Fiocruz alerta que "insumos e medicamentos fundamentais para pacientes com Covid-19 e outros problemas de saúde também passaram a ser uma grande preocupação frente à perspectiva de esgotamento", ou seja, a qualquer momento, as unidades de saúde espalhadas pelo Brasil podem ter um colapso por falta desses medicamentos.
 
Apesar de ter ficado em primeiro lugar por muito tempo em colapso, o estado do Amazonas caiu bastante na porcentagem, cerca de 76%. Roraima também não está na zona crítica, com 62%. Na classificação da Fiocruz três zonas são divididas:

Vermelha: zona de alerta crítica acima de 80% ou igual
Amarelo: zona de alerta intermediária acima de 60% ou igual e inferior a 80%
Verde: fora da zona de alerta, abaixo de 60%.
 
Confira os estados que estão com ocupação acima de 90%:
 
Norte: Amapá (100%), Rondônia (98%), Acre (97%) e Tocantins (97%)
 
Nordeste: Pernambuco (97%), Piauí (96%), Rio Grande do Norte (95%) e Ceará (94%)
 
Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (97%), Distrito Federal (97%) e Goiás (94%)
 
Sudeste: Minas Gerais (94%), Espírito Santo (94%) e São Paulo (92%)
 
Sul: Santa Catarina (99%), Rio Grande do Sul (95%) e Paraná (93%)
 
Outros 7 estados apresentam taxas acima de 80% (zona de alerta crítico):
 
Norte: Pará (85%)
 
Nordeste: Maranhão (88%), Alagoas (86%), Sergipe (86%), Bahia (86%) e Paraíba (84%)
 
Sudeste: Rio de Janeiro (88%)

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