Juro do cheque especial recua em janeiro, 1º mês do teto fixado pelo BC, mas fica acima do limite

Os juros bancários cobrados no cheque especial de pessoas físicas recuaram em janeiro deste ano, primeiro mês do teto estabelecido pelo Banco Central para essa modalidade de crédito. O limite fixado pela instituição foi de 8% ao mês, o equivalente a cerca de 150% ao ano.
De acordo com o BC, a taxa média de juros nas operações com cheque especial caiu de 247,6% ao ano (10,9% ao mês), em dezembro de 2019, para 165,6% ao ano em janeiro (8,5% ao ano) em janeiro de 2020. Os juros são cobrados quando o cliente acessa seu limite de crédito, pré-aprovado pelas instituições financeiras.
O Banco Central ainda não comentou o assunto. As explicações serão dadas a partir das 11h, em entrevista coletiva. Pelas regras definidas pela instituição, os bancos já podem cobrar tarifa para disponibilizar esse crédito, no valor acima de R$ 500, mas as maiores instituições financeiras do país informaram que não levarão adiante essa cobrança.
Essas alterações foram definidas em novembro do ano passado pelo Banco Central. Até então, não havia um limite para a taxa do cheque especial – uma das modalidades de crédito mais caras do país e utilizadas sobretudo pela população de menor renda –, e os bancos só eram remunerados quando os clientes de fato faziam uso da modalidade.
Fonte - G1

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