Trump deve sofrer impeachment esta semana, mas não deixa presidência

A Câmara dos Estados Unidos – de maioria democrata – deve aprovar esta semana o impeachment do presidente Donald Trump, mas isso não significa que ele será necessariamente afastado da presidência. A data da votação ainda não foi anunciada.
A decisão final depende de uma votação no Senado, casa ocupada por uma maioria republicana, partido do presidente. Para que Trump perca o mandato, dois terços dos senadores devem votar a favor disso.
Mas o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, já afirmou mais de uma vez à imprensa que seus colegas não aprovarão o afastamento.
Não há, portanto, uma suspensão do mandato do presidente depois que o processo sai da Câmara, diferentemente do que ocorre no Brasil — Fernando Collor e Dilma Rousseff precisaram deixar a Presidência de maneira provisória antes do julgamento no Senado, sendo substituídos pelos então vice-presidentes Itamar Franco e Michel Temer, respectivamente.
Dilma teve o mandato cassado definitivamente apenas com o voto dos senadores, enquanto Collor renunciou antes da decisão final.
Até hoje, dois presidentes já sofreram impeachment na história dos Estados Unidos, mas Trump é o primeiro a passar pelo processo enquanto tenta se reeleger ao cargo.
Antes dele, Andrew Johnson e Bill Clinton tiveram seus processos de impeachment aprovados pela Câmara, mas ambos foram absolvidos pelo Senado e não perderam o cargo. Diferente de Collor e Dilma, eles continuaram no cargo enquanto aguardavam o julgamento no Senado.
Fonte - G1

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