A menos de uma semana do Natal, muita gente tem deixado para cima da hora as compras típicas do período. Pelas ruas da cidade, o movimento, que já é intenso, deve aumentar a partir de sexta-feira (20), quando será injetado na economia a segunda parcela do 13° salário.
Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), este, junto com a expectativa de promoções, é um dos motivos que devem levar cerca de 13,2 milhões de brasileiros às compras aos 45 minutos do segundo tempo este ano.
Segundo a economista-chefe da SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar para comprar os presentes natalinos em cima da hora acaba fazendo com que o consumidor não tenha tempo para se ater a detalhes importantes, como pesquisar preços de diferentes marcas ou lojas. “A pressa é inimiga do planejamento financeiro. Na correria para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, muitas pessoas acabam recorrendo ao parcelamento de forma impensada ou compram o produto na primeira loja que visitam”, afirma a economista.
Exceção à regra, o casal Bruna Melquíades e Arlan Silva, pais de quatro filhos com idades entre 5 e 11 anos, não se deixam confundir pela falta de tempo. “Eu já comprei as roupas dos meus filhos, meu marido e minha desde o mês passado, mas os presentes, ainda estou pesquisando a espera que reduzam com a proximidade do Natal”, conta Bruna.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, para quem deixou para última hora, o recomendado é preparar uma lista de todos os presenteados, estipulando o quanto se pode gastar e sair de casa com o dinheiro contado. “Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto”, explica Marcela.
Não foi o que fez a técnica de unha, Caroline Cristine. Ela saiu de casa para comprar produtos para o salão, mas entre uma compra e outra, terminou comprando o que não precisava. “ Me empolguei e comprei sandália e um monte de coisa desnecessária, que não precisava. Coloquei no cartão, mas mesmo sem está nos meus planos esses gastos extras, eu poderei pagar”, revela a técnica.
O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, orienta que para quem até agora não garantiu as compras do período, manter a calma é o ideal. “Reservar algumas horas do dia para analisar o orçamento e sair de casa com tempo e paciência para pesquisar. Embora seja um período alegre, muitas pessoas se estressam com as longas filas nos caixas, corredores lotados e a dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos”, adverte o educador.
Ano de 2020
Por conta das tradicionais liquidações, segundo o levantamento da CNDL e SPC Brasil, 3% dos consumidores vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2020.
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