Mutirão opera joelhos de 34 pacientes do SUS

Mutirão de cirurgias de joelho atendeu 34 pacientes em cinco dias, em uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o Hospital Dom Helder Câmara (HDH) e a organização médica humanitária norte-americana Operation Walk Chicago. Foi a segunda vez que a entidade sem fins lucrativos realiza a ação no Brasil, a primeira foi em 2017, quando realizou cirurgias para corrigir articulação do quadril. A cirurgia realizada, artroplastia do joelho, faz a substituição da articulação por uma prótese, permitindo que o cirurgiado possa voltar a andar.
Os pacientes selecionados para as operações foram selecionados pela Secretaria Estadual de Saúde e passaram por uma bateria de exames para verificar a compatibilidade com a cirurgia oferecida. O empreendedor Marcos Roberto Dubeux, participante da organização Operation Walk Chicago, foi um dos responsáveis pela vinda da entidade para o Brasil. Após um problema ortopédico em seu joelho, Marcos descobriu a Operation Walk Chicago e decidiu atuar para ajudar a expandir o alcance da iniciativa em seu país natal.
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“É possível criar uma iniciativa de impacto social com uma liga de parceiros locais que estejam dispostos a fazer algo humanitário em cada local”, contou. Para ele, a iniciativa vai além da cirurgia conquistada pelos pacientes selecionados. “Não é só fazer os pacientes voltarem a andar, é a parceria que se monta e o intercambio de conhecimento entre o Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho e a equipe de cirurgiões que vem do Operation Walk Chicago”, ressaltou. Ainda nesta sexta-feira (22), a equipe encerra a ação com um simpósio para os profissionais que se envolveram na missão, no qual os cirurgiões falarão sobre artrose de joelho e técnicas que foram empregadas nas cirurgias realizadas no mutirão.
“Com o apoio do Operation Walk, tentaremos trazer mais qualidade de vida para essas pessoas, já que após a recuperação da cirurgia, poderão assumir suas funções, retornar às atividades de trabalho, estudo e finalmente voltar a ter uma vida normal. Nós temos a perspectiva de, dentro do possível, a cada dois anos, realizarmos esse tipo de missão e contemplarmos, a cada mutirão, um número maior de pessoas”, pontua o superintendente do HDH, Júlio Arraes. Ao todo, a iniciativa, ao fim desta edição, terá atendido 79 pacientes. Destes, os 45 atendidos na primeira edição do mutirão já retomaram a mobilidade.

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