Os casos confirmados de sarampo em Pernambuco foram para 75, dez a mais que o boletim anterior da Secretaria Estadual de Saúde. Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (6), foram notificados 989 pacientes com suspeita da doença no estado. A única morte por sarampo foi a de um bebê em Taquaritinga do Norte, no Agreste.
Do total de notificações, 386 tiveram o diagnóstico negativo para sarampo, enquanto os outros 528 não tiveram resultado conclusivo. Esses dados foram coletados até a semana epidemiológica 43, que terminou no dia 26 de outubro.
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Foram confirmados casos nos seguintes municípios: Recife (5), Jaboatão dos Guararapes (1), Bezerros (1), Caruaru (8), Frei Miguelinho (1), Santa Cruz do Capibaribe (11), Taquaritinga do Norte (27), Toritama (8) e Vertentes (11).
A Secretaria informou que as ações de investigação dos casos e vacinação de bloqueio, além da assistência aos pacientes, foram iniciadas logo após a notificação dos casos, mesmo sem a confirmação através de exame laboratoriais.
Meta de vacinação
A Secretaria de Saúde informou que o estado atingiu meta de vacinação do Ministério da Saúde contra o sarampo para crianças entre um e dois anos de idade, com aplicação de 108,3 mil doses da tríplice viral – que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola.
Em crianças de 6 a 11 meses, considerada a dose zero, Pernambuco imunizou 43,2 mil crianças. A pasta reforçou que os pais precisam estar atentos para fazer a aplicação da segunda dose da vacina.
A campanha de vacinação das crianças terminou no dia 25 de outubro. Com isso, a vacina tríplice viral voltou à rotina nos postos de saúde e está disponível para meninos e meninas que ainda não tenham começado o esquema vacinal ou estejam em atraso.
A secretaria também apontou que, entre os dias 18 e 30 de novembro, foi prevista a segunda fase da campanha nacional de vacinação contra o sarampo. O público alvo definido foi de adultos jovens, de 20 a 29 anos.
Imunização
De acordo com o esquema, a vacina deve ser aplicada em crianças entre 6 meses e 11 meses, a chamada “dose zero”. Ao completar 1 ano, a criança deve tomar a primeira dose e, três meses depois, a segunda – ou seja, as crianças a partir dos 6 meses de idade precisam tomas 3 doses do imunizante.
A partir dos 2 anos, caso o menino ou menina ainda não tenha começado o esquema vacinal, duas doses devem ser feitas com um intervalo de um mês entre elas.
As pessoas que têm entre 12 meses e 29 anos de idade devem tomar 2 doses de tríplice viral com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
O público de 30 anos a 49 anos, que ainda não foi imunizado, ainda não vacinadas devem tomar 1 dose da vacina. Os profissionais de saúde precisam de 2 doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas, independente da idade.
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