O papa Francisco rejeitou nesta terça (19) o pedido de demissão do cardeal francês Philippe Barbarin, evocando a “presunção de inocência”. Ele foi condenado, no início do mês, por ocultar casos de abuso sexual de menores.
Barbarin, 68, uma das mais altas figuras da Igreja Católica na França, havia dito que pediria para ser desligado da igreja após ter sido sentenciado por um tribunal de Lyon a seis meses de prisão. Ele foi declarado culpado por não ter denunciado abusos sexuais contra menores nas décadas de 1980 e 1990, cometidos pelo padre Bernard Preynat, de sua diocese. Barbarin está recorrendo da sentença.
“Entreguei meu pedido de demissão às mãos do Santo Padre na segunda (18) pela manhã. Invocando a presunção de inocência, ele declinou em aceitar a renúncia”, disse Barbarin em um comunicado emitido pela Igreja Católica de Lyon.
O cardeal nega ter ocultado que o padre Bernard Preynat abusou de dezenas de meninos mais de uma década antes da sua chegada à diocese de Lyon, em 2002. Contudo, o próprio Preynat admitiu, via seu advogado, ter abusado de 70 menores.
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