Ultrapassam 3,5 mil as notificações de casos de doentes por dengue, chikungunya e zika este ano e subiu para dez as mortes suspeitas por estas arboviroses no Estado. Os dados fazem parte do boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que compila os dados até o dia 2 de março. Um dos destaques vai para a ocorrência de zika, que teve alta de 122,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
O aumento da zika alerta para um possível novo “boom” de microcefalia e malformações em bebês, que havia sido reduzido drasticamente no Estado em 2018. Somente este ano, 14 bebêsnasceram e foram notificados com a Síndrome Congênita do Zika (SCZ) até primeira quinzena de fevereiro. Já o número geral de notificações da SCZ agora chega a 51 quando se leva em conta as crianças nascidas em 2019 e períodos anteriores, mas só inseridas no protocolo este ano.
“Onde tem uma gestante, um caso de zika e mosquito sempre vai ter risco daquele bebê ser afetado pela síndrome congênita. A gente não tem claro ainda todos os mecanismos que fazem uma gestante o filho ter a SCZ e outra não ter a síndrome. Ainda temos essa interrogação. Por isso não podemos baixar a guarda”, enfatizou o diretor de Controle de Doenças Transmissíveis da Secretaria Estadual de Saúde (SES), George Dimech.
Algumas Gerências Regionais de Saúde (Geres) apresentam taxas muito elevadas com relação a zika. A pior situação é na 7ª Geres, que reúne as cidades de Belém do São Francisco, Cedro, Mirandiba, Salgueiro, Serrita, Terra Nova, Verdejante. Na área a alta da doença chega a 1.200%. Outras regiões onde a zika preocupa são a 6ª Geres (+550%) – que reúne 13 municípios do Sertão do Moxotó – e 2ª Geres (+200%) – que agrupa 20 cidades da Mata Norte.
A situação da dengue também preocupa. Já são 2.988 casos suspeitos, em 136 municípios, representando um aumento de 6,5 % em relação ao mesmo período de 2018 que notificou 2.806 casos. A 7ª Geres já tem um surto instalado com quase 7000% de aumento de notificações de dengue. A 10ª Geres, que compreende 12 cidades sertanejas, também acumula incremento de 400% da doença.
Os últimos óbitos classificados como suspeitos por arboviroses foram de uma mulher de 43 anos, moradora de São Caitano; um homem de 48 anos de Timbaúba; e um paciente de 23 anos da cidade de Tamandaré. Outras cidades que já registraram mortes que podem estar relacionadas a dengue, chikungunya ou zika foram São Lourenço da Mata, São Benedito do Sul, Arcoverde, Bezerros, Camaragibe, Custódia e Ipojuca, cada com uma morte.
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