Depois de trocar a carreira na música pela de cientista, brasileiro ganha bolsa de quase R$ 2 milhões nos EUA


Quando a equipe da Fundação MacArthur começou a telefonar para as 24 pessoas que ela havia selecionado para receberem a edição 2017 de sua “bolsa de gênios”, precisou tentar várias vezes antes de conseguir falar com o brasileiro Gabriel Victora, um dos nomes do seleto grupo. “Recebi vários telefonemas seguidos de um número desconhecido de Chicago. Eu estava assistindo a uma palestra e não pude atender. Quando liguei de volta depois da palestra, uma pessoa me perguntou se eu podia falar sem ninguém me escutar, depois me deu os parabéns e a notícia”, contou o imunologista, em entrevista ao G1.
A notícia foi finalmente divulgada ao público na última quarta-feira (11), quando os nomes dos 24 ganhadores da prestigiada MacArthur Fellow foram divulgados. O prêmio é conhecido como “bolsa de gênios” por causa do volume de dinheiro que oferece a cada premiado – US$ 625 mil, o equivalente a R$ 1,98 milhão, pagos em um período de cinco anos e sem a exigência de contrapartidas, relatórios ou comprovação de desempenho. Também contribui para essa fama a aura de mistério que envolve o processo seletivo: ninguém pode se candidatar à bolsa.

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