Dados do IBGE revelam que 6,2% da
população brasileira tem algum tipo de deficiência. A Pesquisa Nacional de
Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e
intelectual. O levantamento foi divulgado hoje (21) pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) e feito em parceria com o Ministério da
Saúde.
Dentre os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais
representativa e atinge 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum entre as pessoas
com mais de 60 anos (11,5%). O grau intenso ou muito intenso da limitação
impossibilita 16% dos deficientes visuais de realizarem atividades habituais
como ir à escola, trabalhar e brincar.
O Sul é a região do país
com maior proporção de pessoas com deficiência visual (5,4%). A pesquisa mostra
que 0,4% são deficientes visuais desde o nascimento e 6,6% usam algum recurso
para auxiliar a locomoção, como bengala articulada ou cão guia. Menos de 5% do
grupo frequentam serviços de reabilitação.
O estudo mostra também que 1,3% da população tem algum tipo de
deficiência física e quase a metade deste total (46,8%) têm grau intenso ou
muito intenso de limitações. Somente 18,4% desse grupo frequentam serviço de
reabilitação.
Ainda segundo o IBGE, 0,8% da população brasileira tem algum tipo de
deficiência intelectual e a maioria (0,5%) já nasceu com as limitações. Do
total de pessoas com deficiência intelectual, mais da metade (54,8%) tem grau
intenso ou muito intenso de limitação e cerca de 30% frequentam algum serviço
de reabilitação em saúde.
As pessoas com deficiência auditiva representam 1,1% da população
brasileira e esse tipo de deficiência foi o único que apresentou resultados
estatisticamente diferenciados por cor ou raça, sendo mais comum em pessoas
brancas (1,4%), do que em negros (0,9%). Cerca de 0,9% dos brasileiros ficou
surdo em decorrência de alguma doença ou acidente e 0,2% nasceu surdo. Do total
de deficientes auditivos, 21% tem grau intenso ou muito intenso de limitações,
que compromete atividades habituais.
Os percentuais mais elevados de deficiência intelectual, física e
auditiva foram encontrados em pessoas sem instrução e em pessoas com o ensino
fundamental incompleto. A Pesquisa Nacional de Saúde consultou 64 mil
domicílios, em 2013.
Fonte:Agência Brasil
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