O mês de março fechou com 60 milhões de brasileiros com o nome sujo, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (13) pela Serasa Experian. Ainda de acordo com a pesquisa, essa é a maior marca desde 2012, quando começou a medição. Naquela ocasão, o País tinha 50,2 milhões de pessoas nessa condição.
Mais de 2 milhões de devedores tiveram o CPF negativado nos primeiros três meses de 2016. Somadas, as dívidas em atraso atingem R$ 256 milhões.
Três em cada quatro inadimplentes ganham até dois salários mínimos: R$ 1.760. Desse total, 22 milhões de pessoas com o nome sujo ganham menos de R$ 880 por mês, de acordo com a pesquisa.
Para o economista da Serasa Experian Luiz Rabi, os números dos primeiros três meses de 2016 “surpreenderam”.
— Em um trimestre, mais de dois milhões de novos nomes na lista de inadimplentes. Os mais afetados são as pessoas que praticamente vivem daquilo que recebem, não conseguem realizar nenhum tipo de reserva ou poupança financeira. E, quando perdem o emprego, quando são atingidas pela inflação, são as que mais sofrem com os problemas de inadimplência.
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