O modelo de exploração que rendeu um prejuízo superior a R$ 50 milhões não deve se repetir na nova gestão da Arena Pernambuco. A empresa que vai assumir o empreendimento, depois que o contrato entre o Governo do Estado e a Odebrecht for formalmente rescindido, não deve ser contratada por meio de Parceria Público-Privada (PPP).
De acordo com o procurador-geral do Estado, Antônio César Caúla, o Governo deve apostar em modelos mais simples, como a concessão ou a exploração direta. Até lá, quem vai gerir e arcar com os custos é a administração estadual, através da Secretaria de Turismo e Lazer (Setur-PE).
“A PPP implica a necessidade de um investimento que nesse caso já foi feito, porque a Arena já está construída e em operação. Então, modelos mais simples de utilização podem ser eficientes do ponto de vista do retorno”, argumentou Caúla, após audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco, na última segunda-feira (11).
Anunciada no início do mês, a decisão baseia-se em estudo da Fundação Getúlio Vargas que mostra que as receitas geradas com a operação do empreendimento ficaram bem abaixo do esperado na celebração do contrato. O déficit, que é pago pelo Estado, teria chegado a R$ 29,7 milhões em 2013 e a R$ 24,4 milhões em 2014.
Um mês depois do anúncio, no entanto, a rescisão contratual continua em discussão. Segundo Caúla, o Estado tem conversado com a Odebrecht para tentar chegar a uma rescisão consensual. O acordo evitaria o pagamento da multa por rompimento antecipado do contrato, definida em 5% do saldo atualizado do contrato.
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