Se for confirmada a relação entre zika, microcefalia e outras alterações neurológicas nos bebês, médicos que vêm acompanhando a evolução da epidemia afirmam que deve aumentar a gama de exames que as mulheres que querem engravidar terão de fazer como prevenção.
“No futuro, não tenho dúvidas de que a sorologia (teste) de zika vai entrar nessa lista. Vai passar a ser um exame obrigatório. Quem não estiver protegida, vai ter de tomar a vacina, assim como já ocorre com a rubéola, por exemplo”, afirma o neuropediatra Marcelo Mashura Rodrigues, presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
Rodrigues também acredita que o zika pode levar a outros problemas, além de microcefalia e doenças oculares, que foram relatadas em estudo publicado na semana que passou. “Quando a mulher grávida tem rubéola, por exemplo, é comum o bebê ter alteração cardíaca”, disse. O mesmo poderia acontecer com o zika, mas, segundo ele, respostas precisas só serão dadas à medida que as crianças crescerem.
Até lá, valem medidas como sexo seguro, uso de repelentes, roupas compridas, mosquiteiros e telas contra o Aedes aegypti.
Até lá, valem medidas como sexo seguro, uso de repelentes, roupas compridas, mosquiteiros e telas contra o Aedes aegypti.
Fonte - DP
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