O movimento dos estudantes
secundaristas do estado de São Paulo e de Goiás, que ocuparam escolas para
pressionar o Poder Público a ceder às suas reivindicações, é resultado de uma
nova forma de fazer política, iniciada nas grandes manifestações de 2013. Na
avaliação do filósofo e professor de Gestão de Políticas Públicas da
Universidade de São Paulo (USP), Pablo Ortellado, essas iniciativas são
marcadas pelo distanciamento aos partidos políticos e às entidades
representativas de classe.
“Eu acho que faz parte de uma nova maneira de se relacionar com a
política, que rompe com aquela maneira da geração anterior, dos movimentos
sociais dos anos 70, 80, que se institucionalizaram, juntaram-se com partido
político e tentaram conquistar o poder político. Essa nova geração busca se
desvincilhar do poder político e reivindicar direitos sociais por meio da
pressão externa ao sistema político”, analisa o professor, autor do livro Vinte
Centavos: A Luta Contra o Aumento, que analisou as manifestações de 2013.
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