Em janeiro deste ano, a
balconista Marize da Conceição Alves, de 40 anos, sofreu um grave acidente de
carro. Em junho, um laudo mostrou que a colisão provocou uma fratura na coluna
e que ela precisaria se afastar do trabalho. Quase seis meses depois, ela ainda
não conseguiu agendar a perícia médica no Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS).
Há 100 dias em greve, médicos peritos do INSS cobram a efetivação
em lei da carga horária de 30 horas, o fim da terceirização da perícia médica e
reposição das perdas salariais de 27% divididos em dois anos. Dados do próprio
instituto apontam que cerca de 1 milhão de perícias deixaram de ser realizadas
desde o início da paralisação.
“Primeiro, o próprio INSS
estava de greve. Quando consegui ir até uma agência, marcaram a perícia para
dois meses depois. Aí, os médicos peritos pararam de trabalhar”, contou. “Essa
greve me atrapalhou muito. Se eu não tivesse uma reserva financeira, eu
passaria dificuldade. Já tem mais de quatro meses que estou sem receber meu
salário.”
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