Representando a Câmara dos
Deputados no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade das
normas que tratam do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff , o
deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ) defendeu hoje (16) o rito adotado até
o momento pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para Teixeira, as
acusações contra Cunha não comprometem a defesa das prerrogativas da Câmara.
Segundo o deputado, o voto secreto para eleição da comissão
especial repetiu o rito adotado no processo deimpeachment do ex-presidente da
República Fernando Collor, em 1992. De acordo com o deputado, ao contrário das
deliberações da Casa, todas as eleições que ocorrem na Câmara são secretas para
proteger os deputados que, ness caso, atuam como eleitores.
“Parece que recorrem ao Supremo
para se tornarem legisladores positivos. Querem uma nova lei, querem um
processo de impeachment. Se se fizeram isso, execelências, farei
mea-culpaperante Fernando Collor de Mello. Essas regras foram aplicadas a ele e
eu fiz oposição a ele.”
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