O Palácio do Planalto
aposta na lealdade do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) como a
última e mais segura barreira para evitar o impeachment da presidente Dilma
Rousseff. Na Câmara dos Deputados, a proposta deve contar com o apoio do
presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo rito do processo, o Senado é
responsável por dar seguimento ao processo após a Câmara autorizar sua
abertura.
A estratégia de focar no
Senado parte da avaliação de que a base aliada na Câmara está se desfazendo e
hoje contaria com entre 150 e 200 deputados fiéis ao governo, margem muito
arriscada em se considerando que são necessários 342 dos 513 votos possíveis
para o processo ser instaurado. A oposição tem outros números: contabiliza o
apoio de 286 deputados.
“Não podemos brincar. Está
todo mundo atento ao andamento na Câmara”, afirmou o líder do governo no
Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), ao Estadão. Nas contas do jornal, citando
integrantes da articulação política, há 43 votos a favor do impeachment no
Senado, número insuficiente, já que para a aprovação do impedimento seriam
necessários no mínimo 54.
A cúpula do Senado avalia
que o processo ainda não “está maduro” para o impedimento da petista. O PMDB
ligado a Renan entende que assumir o comando do País com o vice Michel Temer
(PMDB) em meio a uma crise política e econômica apenas traria desgaste à
legenda.
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